Imagens captadas pelo satélite Envisat mostram a diminuição sofrida pelo Mar de Aral entre 2006 e 2009
Imagens captadas pelo satélite Envisat, da ESA, agência espacial europeia, registraram o processo de desaparecimento de parte do Mar de Aral - situado na Ásia Central, entre o Cazaquistão e o Uzbequistão -, que já foi um dos quatro maiores mares da Terra. Cientistas estimam que a capacidade da parte sul do Aral tenha sumido por completo até 2020. As informações são do jornal espanhol El Mundo.
Há três anos, o Aral já havia sofrido uma grande diminuição em seu tamanho, mas de 2006 para cá, ele se tornou pouco mais do que alguns lagos dispersos. O clima também sofre com o desaparecimento gradativo devido à função reguladora que os mares possuem. A temperatura na região tem sido mais fria no inverno e mais quente no verão.
Uma das possíveis causas do desastre foi a utilização da água dos rios que desembocam no mar para irrigação de cultivos. O sumiço da água deu lugar a um deserto de 40 mil km² que passou a ser chamado de Aral Karakum.
No final dos anos 1980, o Mar de Aral já havia se dividido em dois: o Aral Pequeno ao norte, no Cazaquistão, e o Aral Grande ao sul, com forma de ferradura e compartilhado por Cazaquistão e Uzbequistão. Até 2000, foi a vez do Aral Grande se dividir em duas partes: a oeste e a leste, esta última registrou perda de 80% da capacidade de água.
O governo do Cazaquistão e o Banco Mundial mobilizaram esforços para salvar a parte norte, construindo um dique na região sul que ajudou o nível de água a recuperar 4 m.
Fonte: Redação do site Terra
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Nota: O uso irracional das águas dos rios Amu Dária e o Sir Dária, que desaguam no mar Aral, é a grande causa do desaparecimento do mar. Ainda sob o regime socialista, foram desviadas grandes porções desses dois rios e seus afluentes para promover a irrigação na agricultura (sobretudo o cultivo de algodão e arroz) da região, está causando o sumiço deste mar e mudando o clima local, além de outros sérios problemas, como o desaparecimento progressivo da fauna e da flora local. O homem não mede as consequências de suas ações, depois reclama da natureza... ah se o mundo seguisse os conselhos de Deus...
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