domingo, 22 de dezembro de 2013

A complexa bioengenharia das plantas está de acordo com a teoria da evolução?

Por Jeffrey Tomkins, Ph.D.

[Português de Portugal] Já te questionaste como é que as plantas sabem quando é a altura certa para florescer? Como é que elas sabem que é chegada a hora de florescer e reproduzir como forma de se perpetuar a lema mesma para as futuras gerações? Ao contrário dos animais, as plantas não se podem levantar e mover para outro sítio como forma de se ajustarem ao seu meio ambiente. Essencialmente, elas têm que responder ao meio ambiente, no local onde se encontram plantadas, através de sistemas que detectam e respondem aos sinais ambientais importantes tais como a duração do dia, a qualidade da luz, a temperatura, a disponibilidade da água, e até sinais químicos emitidos por outros organismos...(1, 2)

Vivemos num mundo de flutuações sazonais e como tal quando se fala em florescimento e produção de sementes, o timing é tudo para as plantas. Em muitos climas, existem apenas alguns períodos do ano durante o qual este processo pode decorrer de modo eficaz. As plantas respondem tanto à duração do dia como à temperatura através duma elaborada rede de foto-receptores e sistemas de detecção de temperatura. Estes sistemas de retorno ambiental encontram-se integrados na complexa interacção interna entre os hormonas das plantas e as redes detectoras de carboidratos. (1, 2, 3)

Os dias mais longos e as temperaturas mais quentes da Primavera notificam uma variedade de proteínas receptoras presentas nas folhas das plantas.(4) Este processo activa um conjunto de genes responsáveis pelo florescimento que produzem proteínas chamadas de “florigenes.” Estas agem como sinais à longa distância para as extremidades crescentes dos brotos, activando a formação de flores. (1, 2, 3)


Embora os cientistas tenham feito um progresso extenso no entendimento dos factores-chave e da operacionalidade dos foto-receptores e dos hormonas (e do seu papel no florescimento), sabe-se muito menos em torno do papel que os carboidratos desempenham neste processo. Curiosamente, pesquisas recentes revelaram que mutações em genes-chave que codificam para uma variedade teh enzimas envolvidas no metabolismo dos açucares e dos amidos afecta uma variadade de processos de desenvolvimento, incluindo o florescimento. (5)


A visão emergente da bio-complexidade neste campo é inacreditável.

É importante ressalvar que a sinalização à base dos carboidratos e o sistema de controle não são feitos em isolamento, mas co-processados de forma integral com os sinais sensoriais hormonais, foto-receptores, e térmicos. Surpreendentemente, estas complicadas e integradas redes bioquímicas encontram-se implantadas nas plantas sem o uso dum sistema nervoso central tal como aquele que se encontra em muitos animais.

A combinação de vários sistemas sensoriais e sistemas de comunicação nas plantas, tais como aqueles envolvidos no florescimento, são um claro exemplo dum conjunto de características tudo-ou-nada. As plantas entrariam em colapso na sua capacidade de interagir com o meio ambiente e sobreviver se qualquer uma destas capacidades fosse removida.

Estas novas descobertas na biologia das plantas são testemunhos convincentes em favor do Criador Poderoso que arquitectou estes espantosos sistemas vivos. De modo crescente, as descobertas científicas revelam a sua complexidade, que se encontram em total oposição à tese de que ela é o efeito dum processo aleatório (isto é, causada pela evolução impessoal).


Fonte: ICR, via Darwinismo

Nota do blog Darwinismo: A ciência, quando interpretada fora das prisões naturalistas, é um poderoso testemunho em favor do Criador. Por isso (ou também por isso) é que é verdadeiramente hilariante ver um anti-Cristão a usar o que ele pensa ser a “ciência” para atacar a leitura contextual e literal de Génesis, quando a ciência se encontra totalmente em favor da Palavra de Deus.

Nem poderia ser de outra forma porque o Autor da vida é o Autor de Génesis.

"E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela, conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom." (Génesis 1:11-12)

Referências:

1. Srikanth, A. and M. Schmid. 2011. Regulation of flowering time: all roads lead to Rome. Cellular and Molecular Life Sciences. 68 (12): 2013.
2. Wigge, P. et al. 2005. Integration of Spatial and Temporal Information During Floral Induction in Arabidopsis. Science. 309 (5737): 1056-1059.
3. Paul, M. et al. 2008. Trehalose metabolism and signaling. Annual Review Plant Biology. 59 (1): 417-441.
4. In some plant species, this process is triggered by longer days and cooling temperatures in the late summer and early fall.
5. Wahl, V. et al. 2013. Regulation of Flowering by Trehalose-6-Phosphate Signaling in Arabidopsis thaliana. Science. 339 (6120): 704-707.

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