quinta-feira, 16 de julho de 2009

Como nasce um paradigma [muitas vezes]

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de alguma surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.

Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:

- Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

Não deves perder a oportunidade de passar esta história para os teus amigos, para que, de vez em quando, se questionem porque fazem algumas coisas sem pensar...

"É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO" (Albert Einstein)

Fonte: IEQ Industrial, disponível em <http://ieqindustrialcontagem.zip.net/arch2009-06-28_2009-07-04.html>
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Nota: Esta postagem é voltada principalmente para os "meninos e meninas de Darwin" que, muitas vezes, aceitam o evolucionismo (um paradigma) sem uma reflexão mais aprofundada sobre outros paradigmas, tais como a teoria criacionista, por puro preconceito e/ou medo de encontrar a Deus na ciência. Mas isso também vale para os criacionistas "inconscientes", que se apegam somente ao que seus líderes religiosos dizem e não aos fatos ou evidências que lhes motivem a crer cada vez mais no que defendem como verdade. Não confundir com o "ver para crer" de Tomé. Me refiro à busca pela verdade por meio da ciência como esta sendo corroborativa à fé. Só acreditar no que os outros dizem não me parece uma crença consolidada. Existem também, pessoas que tem medo de pesquisar e não encontrar a Deus na ciência...

Um comentário:

Elyson Scafati disse...

Poxa vida ein André!!!!

A historinha se refere mais ao que acontece nas crenças religiosas do que na ciência propriamente dita.

Vc já ousou a se questionar acerca de sua religião? Acho que não, pois teria medo de "apanhar" assim como os macaquinhos da história.

Nós cientistas não temos medo de levar surras. Temos mais medo de não levá-las e permanecer para sempre com os paradigmas que outros (religiosos) nos impõem a acatar pela força.

Vc se lembra de Copérnico, Galileo e Giordano Bruno?

Vc já viu o estardalhaço que vocês fazem com a teoria da evolução, com a teoria do big bang e com as teorias acerca das origens da vida, mentindo, omitindo, distorcendo e criando falsas ideias?

O criacionismo, André e sua versão requentada, o DI, não são aceitos pelos cientistas não por puro preconceito ou ignorância.

Mas por não se pautarem em evidências e nem por se basearem no método científico que é o naturalismo metodológico.

Criar entidades sobrenaturais para responder por que uma flor é vermelha ou por que o crânio de um gato se assemelha ao de um leopardo não explica nada.

Simplesmente cria um PARADIGMA que é intransponível por não ser testável.

A TE é testável, pois até o momento suas predições se validaram.

Uma verdade científica, não se faz por se repetir aquilo que se gosta de ver ou ouvir e nem por retórica "a la Jeguézio", mas por evidências.

Algo que constantemente é evidenciado vai cada vez mais se aproximando de uma verdade, enquanto que o oposto vai se esmaecendo.

Como eu já lhe disse: se um dia for encontrado um fóssil de cavalo num estrato arqueano, cambriano, triássico ou plioceno, eu mudarei de opinião acerca das predições da TE.

Mas e vc, diante das evidências esmagadoras da TE, estaria disposto a mudar suas opiniões acerca do gênesis?

Procure encontrar seus deuses não na ciência, mas dentro de vc mesmo...

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