Ascensão da Mulher no Mercado de Trabalho: Possível Estratégia de Satanás

Andando pela principal avenida da cidade de Maringá, aonde moro, me deparei com um anúncio que me fez lembrar de uma palestra assistida dias atrás. O anúncio era de uma determinada empresa que oferecia vagas de emprego para o cargo de caixa, especificando bem o perfil da pessoa candidata desejado. Requisitava-se mulheres, casadas, com filhos e com experiência na área. Algo coerente que essa e outras empresas fazem, pois comprovadamente a profissional com este perfil é um bom negócio para as empresas, nem preciso explicar os motivos.

O que têm-se notado é que, mesmo em meio à crise econômica mundial, geradora do desemprego em massa, as vagas no mercado de trabalho para profissionais com o perfil citado acima continuam a crescer ou se manter e essas trabalhadoras são "disputadas a tapas" pelas empresas. Até aqui tudo bem, mas vamos agora aos possíveis problemas que isso acarreta.

O sistema capitalista impõe hoje à sociedade algo fatal para o bom funcionamento da família, onde pais e mães se veem obrigados a terem que sustentar suas famílias trabalhando fora. Antes, eram somente os homens que trabalhavam fora, cumprindo seu papel de trazer o sustento para suas famílias e o que ganhavam dava para supri-las, ao passo que as mães ficavam em casa cumprindo seu papel fundamental (e acho que até de maior valor) de educar as crianças em todos os sentidos da vida e zelar do lar, conforme plano de Deus. Mas depois que a mulher começou a conquistar maior espaço no mercado de trabalho (por uma necessidade financeira e não moral, acredito), a partir da década de 70 (por exemplo, em 1970, 18% das mulheres brasileiras trabalhavam fora de casa, em 2002, mais da metade delas.) se tornou necessário a criação de entidades como creches e berçários, pois as "mamães" passaram a não ter mais tempo para cuidar de seus pequenos (mesmo com a criação atual da licença-maternidade). Mas o pior de tudo vem quando as crianças crescem um pouco mais, ficando fora da idade para frequentarem creches.

Como se sabe, nem todas as mães contam com a ajuda dos avós das crianças para cuidarem de seus filhos. Assim, muitas delas deixam seus filhos trancados em casa, antes ou depois do período de aula, sem opção. Aí é que notamos a possível causa da atual inversão de valores na sociedade, deflagrada com as gerações mais novas. Com pai e mãe fora de casa, quem se torna "babá" das crianças é a televisão e jogos de vídeo game inapropriados, por exemplo. Diariamente, milhões de crianças são bombardeadas com influências más da mídia, sem nenhuma supervisão adulta por perto. Ficam vendo desenhos cheios de armadilhas para os jovens, tais como "Os Simpsons", "Liga da Justiça", "Pica-pau" (por incrível que pareça), dentre outros.

Penso que este é um plano "bem bolado" que Satanás, o arquiinimigo de Deus, está pondo em prática, deitando por terra valores e ordenações estabelecidas pelo Criador. Bom, ele sabe que as crianças serão os homens do amanhã e que se puder cultivar a rebeldia a Deus no coração delas, conquistará toda a humanidade. Mas ele, o Diabo, não está preocupado com todos (pois a maioria já está em suas mãos), mas sim com um grupo de pessoas em especial, "os que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus" (Apocalipse 14:12), estando irado contra esse povo (Apocalipse 12:17), que insiste fielmente em honrar os preceitos de Deus e passar isso a seus filhos. Todo o domínio da mídia está em suas mãos e se utiliza disso para tentar influenciar negativamente os filhos dos cristãos fiéis (se possível, enganaria até os escolhidos!" - Mateus 24:24), seu principal objetivo.

Por isso, devemos abrir nossos olhos, Satanás não está de braços cruzados esperando alguém se desviar do caminho, mas sim, trabalha 24 horas por dia no intuito de nos destruir. Está investindo na base da sociedade. Como sabe que até mesmo esses cristãos tem que sustentar suas famílias, trabalhando, muitas vezes o casal, criou o atual sistema capitalista (não só com esse propósito, mas vários outros). Lembrando que não se trata de discriminação do fato das mulheres estarem conquistando seu espaço no mercado de trabalho, mas de uma reflexão sobre no que isso implica.