sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Descoberto Fóssil de "Anaconda" de 13 m e 1 t

Fósseis encontrados no nordeste da Colômbia identificaram a maior serpente já descoberta, muito maior que a cobra gigante do filme Anaconda, estrelado por Jennifer López em 1997. O réptil de cerca de 60 milhões [há controvércias] de anos tinha entre 12,8 e 13,7 m de comprimento e pesava mais de 1,1 t. As informações são da agência AP.

A espécie foi batizada de Titanoboa cerrejonensis e ficou conhecida como "jiboia gigante de Cerrejon", região onde foi encontrada.

"Essa coisa pesa mais que um búfalo e é mais comprida que um ônibus urbano", afirmou o especialista em cobras do Museu de História Natural de Nova York, Jack Conrad. Segundo ele, o monstro poderia "comer facilmente algo do tamanho de uma vaca e um ser humano estaria morto num instante".

Além disso, avalia o pesquisador, a fera provavelmente se alimentava de parentes antigos dos crocodilos em florestas tropicais há 58 e 60 milhões [há controvércias] de anos.

Para o principal autor da pesquisa, o paleontólogo Jason Head, da Universidade de Toronto Missisauga, a pessoa que se deparasse com este animal estaria em apuros. "Se ela tentasse entrar no meu escritório, teria sérias dificuldades em passar pela porta", afirmou. O estudo foi publicado na edição desta quinta-feira da revista científica Nature.

"Embora seja uma parente das jiboias modernas, ela vivia mais como uma sucuri, e passava a maior parte do tempo na água", explicou Head. A cobra também era capaz de rastejar pela terra e de nadar.

A Titanoboa cerrejonensis bateu o recorde de tamanho ao superar uma serpente de 40 milhões [há controvércias] de anos descoberta no Egito, que media 10 m. Já a maior cobra entre as espécies vivas é uma píton de 9 m.

(Site Terra, 4/2/08)
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Nota: Muito bacana essa descoberta! Porém, defendo outra interpretação para o surgimento e desaparecimento desse enorme réptil, além da idade atribuída à sua vida na Terra. A Teoria da Evolução sugere... ops! digo, impõem ao senso comum que os animais pré-históricos viveram há milhões de anos (baseados em métodos de datação duvidosos), evoluindo micro e macroscópicamente ao longo das Eras.

Já a Teoria Criacionista sugere (através do uso da Bíblia e evidências científicas) que toda a vida foi resultado da criação divina a cerca de seis mil anos, onde dinossauros e muitos outros animais terrestres (como a cobra Titanoboa cerrejonensis) foram extintos no Grande Dilúvio, se tornando fósseis, conforme condições favoráveis. Sugere também que toda criatura, após o pecado ser introduzido no mundo junto às suas consequências, foram e estão se degenerando ao longo dos tempos. Resumindo: estamos todos nós, criaturas de Deus, involuindo e não evoluindo para uma perfeição, por causa da separação que o pecado fez entre Deus e Suas criaturas. A boa notícia é que Deus diz que irá recriar a Terra, onde já não haverá pecado e suas consequências (Isaías 66: 22 e Naum 1:9). O Criacionismo defende apenas a microevolução celular.

Provavelmente, Deus deixou que muitos animais perecessem no Dilúvio porque logo após esse acontecimento a Terra se tornaria ainda mais insustentável, principalmente para os grandes animais terrestres.

14 comentários:

Juan disse...

no lo creo mentiroso

Elyson Scafati disse...

André, a ciência não impõe nada a ninguém, ao contrário do que faz o criacionismo e suas pregações absurdas.

A nota em si é um amontoado de argumentos da ignorãncia (os metodos de datação são duvidosos, logo, o criacionismo e suas propostas estão automaticamente validados).

Também podemos dizer que ela é pura ignorância (dinossauros andando por ai há 6000 anos).

Quanto aos métodos de datação já os expliquei em algum post aqui dentro.

A microevolução é a ocorrência de mudanças de pequena escala na frequência genética de uma população, ao longo de um número reduzido de gerações. Estas alterações ocorrem ao nível ou abaixo do nível taxonómico da espécie.

Pode ocorrer devido aos fatores: seleção natural, deriva genética.

O conceito básico de seleção natural se refere a características favoráveis que são hereditárias e tornam-se mais comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem.

Características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns.

A seleção natural age no fenótipo, ou nas características observáveis de um organismo, de tal forma que indivíduos com fenótipos favoráveis têm mais chances de sobreviver e reproduzir-se do que aqueles com fenótipos menos favoráveis.

Se esses fenótipos apresentam uma base genética, então o genótipo associado com o fenótipo favorável terá sua freqüência aumentada na geração seguinte.

Com o passar do tempo, esse processo pode resultar em adaptações que especializarão organismos em nichos ecológicos particulares e pode eventualmente resultar na emergência de novas espécies.

Deriva genética, é um processo estocástico, atuante sobre as populações, modificando a frequência dos alelos (cada uma das várias formas alternativas do mesmo gene) e a predominância de certas características na população.

Ocorre mais frequente em populações pequenas sendo que as alterações induzidas poderão ou não ser adaptativas.

A permanência de um alelo numa população é governada pelo tamanho efetivo desta. Em populações de tamanho reduzido, poucas gerações podem ser suficientes até que um alelo sofra fixação por efeito da deriva.

Numa população com um tamanho efetivo elevado, a deriva ocorre muito lentamente, e a seleção atuante sobre um alelo pode de uma maneira relativamente rápida, aumentar ou diminuir a sua frequência.

Nas populações pode ocorrer por:

O efeito de gargalo - uma percentagem significativa da população de uma espécie morre ou é impedida de se reproduzir.

O efeito fundador - acontece quando um ambiente isolado é invadido por apenas alguns organismos de uma espécie, que então se multiplicam rapidamente.

No caso mais extremo, apenas uma fêmea fertilizada chega ao novo ambiente. Este fenômeno é um tipo de efeito de gargalo.

Por haver poucos fundadores, existe uma quebra acentuada na variabilidade genética da nova população em relação à população originária.

Como resultado, a nova população pode ser substancialmente diferente, quer no genótipo, quer no fenótipo, da população original.

Existe também uma elevada probabilidade de ocorrer endogamia, resultando num nível anormal de defeitos, relacionados com a expressão de genes recessivos.

Elyson Scafati disse...

Para a microevolução, seu objeto de estudo são as mudanças evolutivas em menor escala, que ocorrem dentro de uma espécie ou população, e podem ser descritas como mudanças nas frequências alélicas (frequência relativa de um alelo de um locus numa população).

Um alelo é cada uma das várias formas alternativas do mesmo gene. Locus é o local fixo num cromossomo onde está localizado determinado gene ou marcador genético.


Macroevolução é o estudo da evolução analisado a partir da escala de conjuntos de genes independentes.

Estudos macroevolutivos tem como foco as mudanças que ocorrem no nível de espécie ou acima.

O processo de especiação pode ser estudado sob o ponto de vista de ambas abordagens, dependendo das forças propostas como causa para essa especiação.

Dentro da escola de pensamento da síntese evolutiva moderna, a macroevolução é considerada o resultado de um conjunto de eventos de microevolução.

Assim, a distinção entre micro e macroevolução seria apenas de grau. A única diferença entre elas é a escala e o tempo considerados.

Especiação é o processo evolutivo pelo qual as espécies vivas se formam. Assim, é o processo pelo qual uma espécie divide-se em duas, que, então, evoluem em diferentes linhagens.

Este processo pode ser uma transformação gradual de uma espécie em outra (anagênese) ou pela divisão de uma espécie em duas por cladogênese.

Anagênese é a evolução progressiva de espécies. Envolve uma mudança na frequência genética de uma população inteira em oposição a um evento de ramificação cladogênese.

Quando um número suficiente de mutações atingem a fixação numa população de tal maneira que existe uma diferença significativa em relação à população ancestral, uma nova espécie pode ser designada.

Portanto, a população vai se modificando gradativamente, em função de continuas alterações nas condições ambientais, o que resulta em uma população tão diferente da original que pode ser considerada uma nova espécie.

A cladogênese corresponde a um processo evolutivo que gera ramificações nas linhagens de organismos ao longo de sua história evolutiva e implica obrigatoriamente em especiação biológica.

Portanto, as novas espécies se formam por irradiação adaptativa, isto é, a partir de grupos que se isolam da população original e se adaptam a diferentes regiões. Depois de longo tempo de isolamento , as populações originam novas espécies.

A etapa crítica na formação de uma nova espécie é a separação do conjunto gênico da espécie ancestral em dois conjuntos separados.

Subseqüentemente, em cada conjunto gênico isolado, as frequências dos genes podem mudar como resultado das ações de forças evolutivas.

Durante esse período de isolamento, se diferenças significativas forem acumuladas, as duas populações podem não mais trocar genes se voltarem a ocupar o mesmo espaço.

Elyson Scafati disse...

Há quatro modos principais de especiação:

alopátrica - é o fenômeno que acontece quando grandes populações biológicas ficam fisicamente isoladas por uma barreira externa e evolvem isolamento reprodutivo interno (genético), de tal modo que depois da barreira desaparecer, indivíduos das populações já não se poderem cruzar.

simpátrica - é a divergência genética de várias populações (de uma espécie parental única) que habitam a mesma região geográfica, de modo a que essas populações se tornam espécies diferentes.

parapátrica - uma forma de especiação que ocorre devido a variações na frequência de acasalamento de uma população dentro de uma área geográfica contínua.

Neste modelo, a espécie parental que vive num habitat contínuo, em contraste com especiação alopátrica onde subpopulações tornam-se geográficamente isoladas.

Nichos neste habitat pode estar diferenciados ao longo de um gradiente ambiental, impedindo fluxo génico, e criando assim um clino.

Um gradiente ambiental é uma mudança gradual dos fatores abióticos ao longo do tempo ou espaço.

Também, é uma mudança contínua nas comunidades e condições ambientais. Gradientes podem estar relacionados a fatores ambientais, tais como altitude, temperatura, profundidade, proximidade do oceano e da umidade.

Os clinos consistem em ecótipos ou formas de espécies que apresentam diferenças fenotípica gradual e / ou genéticas em uma área geográfica, geralmente como resultado da heterogeneidade ambiental.

Geneticamente, os clinos são o resultado da alteração das freqüências alélicas no pool genético (conjunto completo de alelos únicos que podem ser encontrados no material genético de cada um dos organismos vivos de tal espécie ou população) do grupo de táxons (unidades de classificação dos seres vivos) em questão.

peripátrica - as espécies novas são formadas em populações periféricas isoladas; este modo é semelhante à especiação alopátrica na medida em que as populações estão isoladas e por isso não há transferência de genes. No entanto, a especiação peripátrica, ao invés da especiação alopátrica, propõe que uma das populações seja muito menor do que a outra.

A especiação pode também ser induzida artificialmente, através de cruzamentos seleccionados ou experiências laboratoriais.

Elyson Scafati disse...

Iradiação adaptativa é a evolução da diversidade ecológica e fenotípica dentro de uma linhagem de rápida multiplicação.

A partir de um ancestral único, este processo resulta na especiação e adaptação fenotípica de uma variedade de espécies que exibem características diferentes morfológicas e fisiológicas com as quais pode explorar uma variedade de ambientes distintos.

A evolução de uma característica nova pode permitir que um clado se diversifique e conquiste de novas áreas.

Assim, se formam, num curto espaço de tempo, várias espécies a partir de uma mesma espécie ancestral no qual diversos grupos se separaram, ocupando simultâneamente vários nichos ecológicos livres, eventualmente dando origem a várias espécies diferentes.

A irradiação adaptativa resulta em homologia que é o estudo biológico das semelhanças entre estruturas de diferentes organismos que possuem a mesma origem ontogenética e filogenética. Tais estruturas podem ou não ter a mesma função.

A homologia tem sido uma forte evidência em favor da Teoria da Evolução, pois ela sugere ancestralidade comum entre organismos diferentes possuindo estruturas frequentemente semelhantes com a mesma origem embriológica, lembrando que o desenvolvimento do embrião recapitula parcialmente as origens do organismo.

Elyson Scafati disse...

Fluxo gênico é a transferência de genes de uma população para outra.

Migração para ou de uma população pode resultar em importantes mudanças nas freqüências do pool de genes (o número de indivíduos da população com uma característica particular).

A imigração pode resultar na adição de material genético novo ao pool de genes estabelecido de uma espécie em particular enquanto a emigração pode resultar na remoção de material genético.


Transferência horizontal de genes é um processo em que um organismo transfere material genético para outra célula que não é sua descendente.

Transferência vertical, por contraste, ocorre quando um organismo recebe material genético do seu antecessor, por exemplo dos pais ou de uma espécie a partir da qual evoluiu.

A maior parte da investigação em genética tem focado na mais prevalente transferência vertical, mas mais recentemente há uma percepção maior que a transferência horizontal de genes é um fenómeno significativo, pois este processo moldou a história evolutiva desde o primórdios da vida na Terra. A transferência horizontal de genes é uma forma de engenharia genética.

Pressão de mutação é uma das formas de se explicar desvios na utilização de diferentes códons para um mesmo aminoácido em organismos diferentes.

Um códon é uma sequência de três bases nitrogenadas de RNA mensageiro que codificam um determinado aminoácido ou que indicam o ponto de início ou fim de tradução da cadeia de ARNm. Isto significa que cada conjunto de três bases consecutivas é responsável pela codificação de um aminoácido.

Mutações são mudanças na sequência dos nucleotídeos do material genético de um organismo. Mutações podem ser causadas por erros de copia do material durante a divisão celular, por exposição a radiação ultravioleta ou ionizante, mutagênicos químicos, ou vírus.

A célula pode também causar mutações deliberadamente durante processos conhecidos como hipermutação.

Em organismos multicelulares, as mutações podem ser divididas entre mutação de linhagem germinativa, que pode ser passada aos descendentes, e mutações somáticas, que não são transmitidas aos descendentes em animais.

Uma nova mutação que não foi herdada de nenhum dos pais é chamada de mutação de novo. A fonte da mutação não se relaciona com seus efeitos, apesar de seus efeitos estarem relacionados com quais células são afetadas pela mutação.

Mutações desfavoráveis (ou deletérias) podem ter sua frequência reduzida na população por meio da seleção natural, enquanto mutações favoráveis (benéficas ou vantajosas) podem se acumular, resultando em mudanças evolutivas adaptativas.

Mutações neutras são definidas como mutações cujos efeitos não influenciam a aptidão dos indivíduos. Essas mutações podem se acumular ao longo do tempo devido à deriva genética.

Essa teoria neutralista foi desenvolvida por Motoo Kimura em seu livro "The Neutral Theory of Molecular Evolution". Além disso, mecanismos de reparo de DNA são capazes de corrigir a maior parte das mudanças antes que elas se tornem mutações permanentes, e muitos organismos têm mecanismos para eliminar células somáticas que sofreram mutações.

As mutações são consideradas o mecanismo que permite a ação da seleção natural, já que insere a variação genética sobre a qual ela irá agir, fornecendo as novas características vantajosas que sobrevivem e se multiplicam nas gerações subsequentes ou as características deletérias que desaparecem em organismos mais fracos.

Elyson Scafati disse...

Dividem-se em:

1- Por efeito na estrutura - A sequência de um gene pode ser alterada de diversas maneiras.

1.1 - Mutações de pequena escala, que afetam um pequeno gene em um ou poucos nucleotídeos;

1.1.1 - Mutação pontual: geralmente causada por substâncias mutagênicas ou erros na replicação do DNA, há a troca de um único nucleotídeo por outro.

1.1.1.1 - transição, ocorre quando há a troca de uma purina por outra purina.

1.1.1.2 - transversão, em que há a troca de uma purina por uma pirimidina, ou vice-versa.

1.1.2 - Mutação silenciosa: O códon codifica para o mesmo aminoácido.
1.1.3 - Mutação "Missense": Codifica para um aminoácido diferente.
1.1.4 - Mutação sem sentido: Codifica para um códon de parada, que interrompe a proteína antes de seu término.

1.1.5 - Inserção: ocorre pela adição de um ou mais nucleotídeos na sequência de DNA. Geralmente, esse tipo de mutação é causado por transposons ou erros dutante a replicação de elementos repetitivos.

1.1.6 - Deleção: Há a remoção de um ou mais nucleotídeos da sequência de DNA. Assim como insersões, essas mutações podem modificar o quadro de leitura do gene.

1.2 - Mutações de grande escala da estrutura do cromossomo.

1.2.1 - Amplificação: Criação de várias cópias de uma região cromossômica, aumentando a dosagem dos gênes dentro dela.

1.2.2 - Deleção de regiões cromossômicas, levando à perda dos genes presentes nessas regiões.

1.3 - Mutações cujo efeito é unir partes do DNA anteriormente separadas, potencialmente unindo genes de tal forma que surjam genes fundidos funcionalmente distintos.

1.3.1 - Translocação cromossômica: ocorre a troca de porções de cadeias de DNA entre cromossomos não homólogos.

1.3.2 - Deleção do interstício: Há a deleção de um segmento de DNA de um cromossomo, agrupando, assim, genes anteriormente distantes.

1.3.3 - Inversão cromossômica: Ocorre a inversão da orientação de um segmento do cromossomo.

1.3.4 - Perda de heterozigozidade: Há a perda de um alelo por deleção ou recombinação num organismo que originalmente possuia dois alelos.

Elyson Scafati disse...

2 - Por efeito na função.

2.1 - Mutações de perda de função: são aquelas que resultam num produto gênico que tem menos ou nenhuma função, em comparação ao gene não mutado.

2.1.1 - mutação amórfica: Quando o alelo perde completamente a função.Fenótipos associados a essas mutações geralmente são recessivos.

2.1.2 - haploinsuficiência:quando o organismo é haplóide, ou quando a dosagem reduzida do gene normal não é suficiente para produzir um fenótipo normal.

2.2 - Mutações de ganho de função: mudam o produto gênico de forma que este ganhe uma nova função. Essas mutações geralmente tem fenótipos dominantes.

2.3 - Mutações negativas dominantes: Há a produção de um produto gênico alterado que age de forma antagônica ao alelo selvagem. Essas mutações levam a uma ação molecular alterada (geralmente inativa) e são caracterizadas por um fenótipo dominante ou com dominância incompleta.

2.4 - Mutações letais: são mutações que levam à morte do organismo que a possui.

3 - Por aspecto do fenótipo afetado

3.1 - Mutação morfológica: geralmente afeta a aparência externa de um organismo. Mutações deste tipo podem mudar a altura de uma planta, ou modificar suas sementes de lisa para rugosa.

3.2 - Mutação bioquímica: resulta em quebras nas rotas bioquímicas de transformação enzimática. Frequentemente, mutantes morfológicos são o resultado direto de moficações em rotas enzimáticas.

Elyson Scafati disse...

4 - Pela Herança:A maioria dos organismos eucariontes, contém duas cópias de cada gene em seu genoma - um de origem paterna e outro materna.

4.1 - Selvagem ou Homozigoto não mutado: ocorre quando nenhum dos alelos está mutado.

4.2 - Mutação em heterozigoze: quando apenas um dos alelos está mutado.

4.3 - Mutação em homozigoze: ocorre quando tanto o alelo parental como o maternal têm uma mutação idêntica.

4.4 - Mutação em heterozigoze composta: quando os alelos materno e paterno apresentam mutações diferentes

5 - Mutação Condicional é uma mutação que tem fenótipo tipo selvagem (ou menos severo) sob certas condições ambientais "permissivas" e uma fenótipo mutante sob certas condições "restritivas".

6 - Mutação regressiva é uma mudança num par de nucleotídeos numa sequência de DNA que restaura a sequência original depois de uma mutação pontual e por consequência restaurando o fenótipo original.

7- Mutação por mudança da matriz de leitura é uma mutação causada por indels (fusão de inserção + deleção) de um número de nucleotídeos diferente de três e seus múltiplos (ex.: 1, 2, 4, 5, 7, etc…) em uma determinada seqüência de DNA.


8- Mutações não-sinônimas são tipos de mutações pontuais onde um único nucleotídeo é mudado provocando uma substituição de um aminoácido. Isto por sua vez pode fazer com que a proteína resultante se torne não-funcional.

9 - Mutação neutral é aquela que ocorre num codão e que resulta no uso de um aminoácido diferente, mas quimicamente semelhante. É semelhante a uma mutação silenciosa, onde uma mutação no codon codifica o mesmo amino-ácido.

10 - Uma mutação sem sentido ou nonsense é uma mutação com mudança da cadeia numa sequência de DNA que resulta num codão stop prematuro, ou num codon nonsense no mRNA transcrito, possivelmente um truncamento e muitas vezes uma proteína não-funcional.

11 - mutação pontual, ou substituição, é um tipo de mutação que causa a substituição de um único nucleotídeo por outro nucleotídeo.

12 - Mutações silenciosas são mutações do DNA que não resultam numa mudança da sequência de aminoácidos de uma proteína.

13 - Mutações maléficas: criam proteínas parcial ou completamente não-funcionais. Para funcionar corretamente, cada célula depende de milhares de proteínas de modo a funcionar nos loci certos nas alturas certas. Quando uma mutação altera uma proteína que tem um papel importante no corpo, pode resultar numa doença. Uma enfermidade causada por mutações em um ou mais genes é chamado de doença genética. Contudo, apenas uma pequena percentagem de mutações causa doenças genéticas

14 - Uma muito pequena percentagem de todas as mutações tem na verdade um efeito positivo. Estas mutações levam a novas versões de proteínas que ajudam o organismo e futuras gerações a adaptar-se melhor a mudanças no seu ambiente.

Por exemplo, uma deleção específica de 32 pares de base no CCR5 humano confere resistência ao HIV a homozigóticos e atrasa sua evolução em heterozigotos.

Elyson Scafati disse...

Causas das mutações

1 - Mutações espontâneas a nível molecular incluem:

1.1 - Tautomerismo - Uma base é modificada pelo reposicionamento de um átomo de hidrogênio.

1.2 Depurinação - Perda de uma base purínica.

1.3 Desaminação - Mudança de uma base normal para uma atípica; C → U, (que pode ser corrigida por mecanismos de reparo do DNA), ou desaminação espontênea da 5-methilcitosina (irreparável), ou ainda A → HX (hipoxantina).

2 - Mutações induzidas: em nível molecular podem ser causadas por:

2.1 - mutagênicos químicos;

2.2 - Radiação;

2.2.1 - Radiação Ultravioleta;

2.2.2 - Radiação ionizante;


2.4 - Transição- Uma purina se transforma em outra purina , ou uma pirimidina se transforma em outra pirimidina.

2.5 - Transversão - Uma purina é trocada por uma pirimidina, e vice-versa.


finalmente, temos:

A síntese evolutiva moderna chamada de síntese moderna ou síntese evolutiva, síntese neodarwiniana ou Neodarwinismo.

Esta denota a combinação da teoria de evolução de espécies por meio de seleção natural de Charles Darwin, a genética como base para a herança biológica de Gregor Mendel e a genética populacional.

Genética é o ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração.

Genética de populações é o estudo da distribuição e mudança na freqüência de alelos sob influência das quatro forças evolutivas:

seleção natural
deriva genética
mutação(já abordadas)

migração - ocorre quando uma população de seres vivos se move de um biótopo para outro, normalmente em busca de melhores condições de vida, seja em termos de alimentação, de temperatura, ou para fugirem a inimigos que se instalaram no seu biótopo.

A genética populacional também busca explicar fenômenos como adaptação e especiação. Ela é parte vital da síntese evolutiva moderna.

Adaptação é qualquer característica ou comportamento natural evoluído que torna algum organismo capacitado a sobreviver em seu respectivo habitat. Podem ser anatômicas, fisiológicas ou comportamentais.

Equilíbrio pontuado é uma teoria evolutiva que propõe que a maior parte das populações de organismos de reprodução sexuada experimentam pouca mudança ao longo do tempo geológico e, quando mudanças evolutivas no fenótipo ocorrem, elas se dão de forma rara e localizada em eventos rápidos de especiação denominados cladogênese.

Elyson Scafati disse...

Gradualismo: corrente que defende que a evolução ocorre através da acumulação de pequenas modificações ao longo de várias gerações.

Saltacionismo: é uma mudança repentina em determinado organismo de uma geração para a outra, que é grande ou muito grande em comparação com a variação natural. O termo é usado para mudanças não graduais hipotetizadas por algumas teorias evolutivas antigas ou não-ortodoxas que violam conceitos da síntese evolutiva neo-darwiniana.

Seleção sexual foi definida por Darwin como a "luta entre indivíduos de um sexo, geralmente os machos, pela posse do outro sexo".

A seleção sexual pode tomar duas formas principais:

- seleção intrasexual: também conhecida como competição entre machos, em que membros do sexo menos limitado (geralmente machos) competem agressivamente entre si por acesso ao sexo limitante;

- seleção intersexual: também conhecida como escolha de parceiro ou escolha pela fêmea, em que machos competem para serem escolhidos pelas fêmeas.


Co-evolução pode ser definida como a evolução simultânea de duas ou mais espécies que têm um relacionamento ecológico próximo. Através de pressões seletivas, a evolução de uma espécie torna-se parcialmente dependente da evolução da outra.

Cooperação ou comportamentos cooperativos são termos usados para descrever comportamentos de organismos que são beneficiais a outros membros da mesma espécie.

Convergência evolutiva é um fenômeno evolutivo observado em seres vivos quando estes desenvolvem características semelhantes de origens diferentes (ou análogas).

Este fenômeno está associado à seleção natural, pela qual mutações que geram alterações morfológicas propícias a determinado ambiente são selecionadas em detrimento de outras menos adequadas.

Desta forma, seres vivos que compartilhem o mesmo habitat, ou mesmos hábitos de vida, podem desenvolver estruturas similares que os tornam capazes de sobreviver àquelas condições. Um exemplo de convergência evolutiva é a forma do corpo de golfinhos, ictiossauros e peixes.

Elyson Scafati disse...

Barreiras ao cruzamento entre espécies:

1 - Barreiras pré-zigóticas são aquelas que impedem a cópula entre as espécies, ou então impedem a fertilização do óvulo caso a espécie tente cruzar.

1.1 - Isolamento temporal – Ocorre quando espécies copulam em tempos diferentes.

1.2 - solamento comportamental – Sinais que estimulam uma resposta sexual podem ser suficientemente diferentes para impedir o acasalamento.

1.3 - Isolamento mecânico – Diferenças anatômicas em estruturas reprodutivas podem impedir o cruzamento. Isso é verdade especialmente em plantas que desenvolveram estruturas específicas adaptadas a alguns polinizadores.

1.4 - Isolamento gamético – Os gâmetas das duas espécies são quimicamente incompatíveis, impedindo a fertilização. O reconhecimento de gâmetas pode ser baseado em moléculas específicas na superfície do óvulo, que se ligam apenas a moléculas complementares no espermatozóide.

1.5 -Isolamento geográfico:As duas espécies estão separadas por barreiras físicas de larga escala, como uma montanha, um corpo de água ou barreiras físicas construídas por humanos. Essas barreiras impedem o fluxo gênico entre os grupos isolados.

2 - Barreiras pós-zigóticas são aquelas que ocorrem após a fertilização, geralmente resultando na formação de um zigoto híbrido que é infértil ou inviável. Isso geralmente é resultado de incompatibilidade nos cromossomos do zigoto. Um zigoto é um óvulo fertilizado antes de se dividir, ou o organismo que se origina desse óvulo fertilizado. Inviável significa incapaz de chegar à idade adulta.

2.1 - Viabilidade do híbrido reduzida: Ocorre desenvolvimento incompleto e morte da prole.

2.2 - Fertilidade do híbrido reduzida: Mesmo que duas espécies diferentes acasalem, a prole produzida pode ser infértil.

2.3 - Degeneração do Híbrido: Alguns híbridos são férteis por uma única geração, se tornando então estéreis ou inviáveis.

Sociobiologia é um ramo da biologia que estuda o comportamento social dos animais, usando conceitos da etologia (disciplina que estuda o comportamento animal), evolução, sociologia e genética de populações.


Psicologia Evolucionista: propõe explicar caracterísiticas mentais e psicológicas - tais como memória, percepção, ou linguagem - como adaptações, e portanto, a mente pode ser melhor entendido à luz da evolução humana.

Assim a mente é resultado da seleção natural e seleção sexual. A Psicologia Evolucionista tenta explicar os universais humanos e seu valor adaptativo.A psicologia evolutiva tem suas bases nas ciências naturais: na teoria evolutiva de Darwin e na genética mendeliana - o neodarwinismo - que lhes fornece uma rigorosa base científica.

Assim, como vc pode perceber André, a biologia e o estudo da teoria evolutiva são campos vastíssimos de conhecimento que requerem muito estudo em vez de simplesmente dizer "foi deus".

Elyson Scafati disse...

Involução não existe, pois todos os seres ou se extinguem (regra) ou evoluem (exceção). O caso mais emblemático é o das baleias que saíram da água (tetrápodos) se desenvolveram em terra e voltaram para a água.

Quanto às aves se desenvolveram no solo a partir dos Diapsida Theropoda, foram para o ar e algumas voltaram para o solo.

Sobre a frase:

[Provavelmente, Deus deixou que muitos animais perecessem no Dilúvio porque logo após esse acontecimento a Terra se tornaria ainda mais insustentável, principalmente para os grandes animais terrestres. ]

Ela não faz o menor sentido, pois um raptor era do tamanho de uma galinha e um pterodactilo era do tamanho de um pardal; ambos pereceram após a queda do meteoro a 65 mi de anos. Se o dilúvio fosse real, por que estas criaturas teriam perecido e um elefante não?

A evolução é guiada pelo que acontece com o nosso planeta e não por seres metafísicos preocupados com os pecados da humanidade.

Pense, estude, leia material sério se quiser entender ciências. Deixe de lado o lixo da SCB.

Elyson Scafati disse...

Espero ter sido didático e tê-lo ajudado a compreender as maravílhas do mundo científico em contraste ao obscurantismo fundamentalista.

Leia isso para começar a entender alguma coisa, pois sua mente é um amontoado de dúvidas, cujas respostas beiram as raias do absurdo.

VC sequer compreende o que deseja criticar, por isso diz esse monte de tolices.

Em prol da defesa de uma crença obscurantista, vc se recusa a aprender e dá tiros em seu próprio pé, demonstrando ser completamente ignorante nos assunstos que deseja destruir.

Vc não se dá conta de que a ciência sem os deuses é algo maravilhoso, cujas respostas não param em um ponto estanque, mas estão sempre sendo questionadas e procuradas.

Vc mente e distorce para destruir temas maravilhosos para a compreensão de quem somos, de onde viemos e para onde vamos.

Vc pode acreditar no que quiser, mas tem de ter o bom senso de não tentar tornar suas crenças verdades acima de tudo, pois isso a fará cair no ridículo e no descrédito como é exatamente o conteúdo de boa parte das matérias publicadas em seu blog.

Vc vive com uma venda em seus olhos, a venda da ideologia, que simplesmente alienou sua consciência pois vc não pensa nem age por si próprio.

Vc perdeu o seu senso crítico da realidade e não sabe mais separar a fantasia da realidade.

Livre-se dos grilhões da ignorância André e comece a estudar para não falar tanta besteira e nem acreditar em contos da carochinha como o criacionismo bíblico.

Existe muita coisa boa por ai.

Estude filosofia, política, economia, administração, direito, sociologia, geografia, antropologia, história, lógica, teologia, religiões, mitologia, ciências naturais (física, astrofísica, química, geologia, oceanografia e biologia), matemáticas, música, arte, línguas, culturas.

Isso certamente lhe abrirá um novo mundo, o qual vc se recusa a ver, exatamente como faziam as personagens do mito da caverna de Platão, pois para vc, ir além do que o pastor diz é um sacrilégio.

Abra os olhos e entenda o mundo que o circunda. Não é pecado e certamente vc irá se maravilhar com o que passar a enxergar através dos olhos da ciência.

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