A seguir, texto sobre como é feita a medição da idade das rochas (e consequentemente dos fósseis) e os "pequenos grandes problemas" contidos nesses métodos utilizados na datação, por causa das pressuposições tendenciosas evolucionistas e atéias feitas por muitos pesquisadores, entrando em desarmonia com a verdade. Leia, vai lhe mostrar a origem dos erros nesses métodos, que resultam em datações de milhões e milhões de anos para os fósseis, uma ideia errada segundo o relato bíblico que diz ter a vida na Terra algo entorno de seis mil anos. O artigo foi extraído do site Universo Criacionista:
Nos métodos de datação radiométrica, a quantidade dos elementos químicos analisados é tão pequena, que técnicas como a de Espectrometria de Aceleração de Massa precisam ser utilizadas. No espectrômetro de massa, substâncias são bombardeadas para produzir átomos eletricamente carregados (íons). Estes átomos atravessam um campo magnético que produz uma trajetória diferente, dependendo da massa e da carga elétrica do íon. Assim os isótopos são identificados e as suas quantidades medidas.
Dessas medições, duas técnicas distintas podem ser utilizadas para se obter a data da amostra. A primeira é a datação radiométrica simples ou geral, na qual é admitida uma quantidade inicial do elemento-filho na amostra.
Duas pressuposições comprometem esta primeira técnica:
1. Condição inicial: a quantidade admitida de isótopos-filho no momento de formação da rocha é zero (ou então conhecida independentemente, podendo ser assim compensada nos cálculos).
2. Contaminação: nenhuma quantidade de isótopos-pai ou isótopos-filho entrou ou saiu da amostra.
Caso uma dessas duas pressuposições não seja verdadeira, a data calculada estará incorreta.
Uma segunda técnica foi proposta na década de 60, pelo geólogo Nicolaysen¹, com o intuito de evitar este problema.
Esta técnica é conhecida por isochron e pode ser utilizada quando o elemento-filho possui um isótopo estável, além daquele produzido pela desintegração do elemento-pai. Neste caso, teoricamente, não há necessidade de se pressupor a quantidade inicial do elemento-filho na formação da rocha, pois, no momento da cristalização, a proporção entre o isótopo estável e o isótopo radioativo é independente do elemento-pai.
À medida que o tempo avança, as quantidades começam a mudar. Devido a desintegração, a quantidade de isótopos do elemento-pai diminui, e a quantidade de isótopos radioativo do elemento-filho aumenta.
Todos os métodos que usam esta técnica admitem que dentre os elementos de formação da rocha existe uma quantidade desconhecida de um isótopo estável e de outro isótopo radioativo do elemento-filho, juntamente com uma quantidade de isótopos do elemento-pai. Eles também admitem que a quantidade do isótopo estável permaneceu constante durante toda a existência da rocha.
Para que a técnica funcione, as amostras a serem utilizadas para avaliação da idade devem ter sido retiradas de uma mesma rocha. Várias rochas provenientes de uma mesma origem conhecida também podem ser usadas.
No entanto, existem três condições necessárias que devem ser satisfeitas para que o método isochron funcione:
1. Todas as amostras devem possuir a mesma idade.
2. Todas devem possuir a mesma proporção inicial dos isótopos-filho.
3. Deve haver uma ampla variação nas proporções isótopo-pai/ isótopo-filho nas amostras.
Embora o método isochron seja considerado como solução do problema da quantidade inicial dos isótopos-filho numa amostra, ele não está livre de pressuposições e de outros problemas³.
A metodologia de datação radiométrica é uma ciência de grande precisão no que diz respeito às técnicas utilizadas. Obviamente, podem existir problemas com a maneira como uma amostra é tratada (contaminação) e com a interpretação dos resultados (contradições). Mas o problema principal, mais uma vez, são as pressuposições.
Para que os cálculos sejam confiáveis, todos os métodos precisam admitir que nada poderia ter ocorrido no passado que produzisse qualquer alteração das quantidades dos elementos estudados e mesmo das constantes utilizadas (como a meia-vida do elemento).
Por exemplo, uma anomalia poderia produzir um acúmulo rápido de isótopos-filho, mas isto não produziria uma longa escala de tempo. Assumir que rochas são sistemas completamente fechados por eons de tempo, ainda é algo por ser provado. Não existe nada conhecido pela ciência moderna que esteja num isolamento total.
Seria então possível questionar cientificamente as longas eras produzidas pelos métodos de datação radiométrica? Seria possível que as datas atribuídas aos fósseis estejam erradas? Seria possível que as pressuposições que definem a base de funcionamento dos métodos de datação estejam equivocadas? A resposta é sim!
Referências:
¹ L. O. Nicolaysen, “Graphic interpretation of discordant age measurements on metamorphic rocks”, Annals of the New York Academy of Sciences, 1961, vol. 91, pages 198-206.
² G. Brent Dalrymple, The Age of the Earth. California: Stanford University Press, 1991, p. 72-74.
³ G. Faure, Principles of Isotope Geology (Second Edition). New York: John Wiley and Sons, 1986, Capítulo 7. Ver também Y. F. Zheng, “Influences of the nature of the initial Rb- Sr system on isochron validity”, Chemical Geology, 80, 1989, pp. 1-16.
Este artigo está baseado numa parte do Capítulo 6 “A Origem dos Bilhões de Anos: Métodos de Datação” do livro “Como Tudo Começou – Uma Introdução ao Criacionismo”
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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4 comentários:
Bom, o artigo já começa fando idiotices:
Desde quando estudar a natureza e descobrir o que ela nos apresenta se trata de tendenciosismo? Tal prática é comuníssima no seio cria-burri- cionista, forçando a barra para que tudo se adapte à bíblia "a suprema verdade acima de tudo". Aliás, André, o que é verdade?
vamos ao show de idiotices:
[Duas pressuposições comprometem esta primeira técnica:
1. Condição inicial: a quantidade admitida de isótopos-filho no momento de formação da rocha é zero (ou então conhecida independentemente, podendo ser assim compensada nos cálculos).
2. Contaminação: nenhuma quantidade de isótopos-pai ou isótopos-filho entrou ou saiu da amostra.]
Erroneamente o autor do artigo diz que estas pressuposições comprometem a medida pela datação absoluta, todavia o nosso mentiroso cristão chamado Adauto Lourenço omite que a da série do urânio-235 para chumbo-207 (meia-vida de cerca de 700Ma) e do urânio-238 para chumbo 206 (meia-vida de cerca de 4.5 bilhões de anos)é muitas vezes feita no mineral zircão (ZrSiO4), embora ela possa ser usada em outros minerais tal como baddeleyite.
O Zircão e a baddeleyite incorporam átomos de urânio na sua estrutura cristalina como substituto de zircão, mas rejeitam o chumbo fortemente.
O Zircão tem a temperatura de fecho muito elevada, é resistente a meteorização química e é muito inerte quimicamente.
A temperatura de fecho é aquela em que um sistema arrefeceu tal que não permite qualquer troca de isótopo pai ou filho com o ambiente externo, Ou seja o mineral se torna um sistema fechado para a troca de isotopos.
Além disso, o zircão também forma múltiplas camadas de cristais durante eventos metamórficos, que cada pode registar uma idade isotópica do evento.
Assim, a maior vantagem desse método é que qualquer amostra fornece dois relógios, um baseado na desintegração de urânio-235 para chumbo-207, e o outro baseado na desintegração do urânio-238 para chumbo 206.
Isso é claro em um gráfico denominadoo diagrama de concórdia, onde as amostras projetam-se ao longo de uma errócrona (linha reta) a qual intersecta a curva de concórdia na idade da amostra.
ver:
http://www.geo.cornell.edu/geology/classes/Geo656/656notes03/656%2003Lecture04.pdf
e
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0301926801002157
Certamente bem mais confiáveis que as "Lorotas de Adauto" o nome que deveria ser dado ao livro dele abaixo:
http://www.editorafiel.com.br/fotos_produtos/pdfs/00005.PDF
Mas ele mesmo admite que o método das isócronas é muito mais preciso.
Mas ele inventa um novo problema: a contaminação do material.
Vamos a mais uma enrolação de Adauto, o cristão mentiroso:
[Para que os cálculos sejam confiáveis, todos os métodos precisam admitir que nada poderia ter ocorrido no passado que produzisse qualquer alteração das quantidades dos elementos estudados e mesmo das constantes utilizadas (como a meia-vida do elemento).
Por exemplo, uma anomalia poderia produzir um acúmulo rápido de isótopos-filho, mas isto não produziria uma longa escala de tempo. Assumir que rochas são sistemas completamente fechados por eons de tempo, ainda é algo por ser provado. Não existe nada conhecido pela ciência moderna que esteja num isolamento total.]
Bom, quais seriam essas tais anomalias?
Acho que elas apenas existem na cabeça do Adauto, pois até o momento se desconhece qualquer fenômeno que altere a meia vida de isótopos radioativos.
A meia vida é uma característica particular de cada um dos isótopos radioativos existentes no universo.
Estes são produzidos no núcleo de estrelas e durante a explosão de uma super nova, sendo que em ambos os processos de nucleossóntese, os núcleos de elementos se fundem e muitas vezes os núcleos formados são instáveis o que gera o decaimento radioativo.
Um núcleo de C14 tem meia vida de mais ou menos 5700 anos e um de U238 tem meia vida de 5 bi de anos, ou seja, o núcleo de U238 é muito mais estável que o de C14 e nada, absolutamente nada alteraria essas emissões de partículas alfa, bete e radiação gama.
Se o núcleo for bombardeado com partículas, teremos a formação de um novo núcleo e se for bombardeado com raios gama nada acontecerá, pois estes são apenas fótons e não prótons, nêutrons ou elétrons.
Assim, Adauto, parra varias, mente em patente violação ao nono mandamento "NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO"!!!!!!!
Segue abaixo mais um texto para vc entender como são feitas as medições por datação absoluta.
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0212146_06_cap_01.pdf
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0212146_06_cap_02.pdf
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0212146_06_cap_03.pdf
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0212146_06_cap_04.pdf
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0212146_06_cap_05.pdf
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0212146_06_cap_06.pdf
Como vê, não é só moer a pedrinha e mandar ver. Tem muito mais coisa que o cristão mentiroso omitiu.
Responda André, como vocês querem ter crédito, seja ele científico ou como religião que se diz seguidora de deus e da "verdade", se somente se pautam na mentira, na omissão, na distorção de fatos, na enganação, no aproveitamento daqueles menos intelectualizados, em proferir mentiras para jovens, em criar falsas ideias, em propagar a ignorância, etc.???
~Em tempo, André:
Brent Darymple ex diretor da sucursal ocidental do U.S. Geological Survey realizou experimentos para demonstrar se extremos de calor e pressão (o que se encontra no interior do planeta Terra) poderiam afetar o decaimento isotópico e, como era de se esperar, exatamente como predito pela teoria atômia (acho que só mais uma teoria...) que sequer houve qq alteração nas taxas de decaimento.
ELDREDGE, Niles. O triunfo da evolução e a falência do criacionismo. ed. Funpec. pg. 90 a 116 e pg. 200.
ainda, ler os links abaixo:
http://www.talkorigins.org/faqs/dalrymple/creationist_age_earth.html
e
http://www.talkorigins.org/faqs/isochron-dating.html
Resumindo, André, Adauto Lourenço MENTE, MENTE, MENTE. Postura esta extremamente anti-cristã e nada mais que uma "cuspida na cara de Deus" e "uma defecada" sobre os 10 Mandamentos.
Cada dia vocês me decepcionam mais!!! E ainda se acham dignos de uma suposta salvação no além. Deus estaria em péssima companhia...
pense... pense....
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