segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Fóssil Contraria Teorias Sobre Evolução de Vertebrados

A descoberta da mais antiga caixa craniana já encontrada de uma espécie de peixe semelhante ao tubarão demonstrou que algumas das suposições sobre a evolução inicial dos vertebrados estão "completamente erradas", na opinião de especialistas.

O espécime de 415 milhões de anos de idade [há controvérsias] de um peixe conhecido como Ptomacanthus é apenas a segunda caixa craniana conhecida para a família de peixes dos acantódios, um grupo há muito extinto de peixes identificados com base em pequeno número de fósseis que viveram perto da época em que os peixes com estruturas ósseas e os peixes cartilaginosos - animais cujos esqueletos são feitos de uma espécie de tecido conectivo - se cindiram em dois ramos de desenvolvimento separados.

A outra caixa craniana fóssil localizada para o grupo, pertencente a um peixe conhecido como "Acanthodes", data de 100 milhões de anos [há controvérsias] depois que o grupo dos acantódios surgiu, o que faz com que a maior parte desse período na evolução do grupo seja nebuloso para os estudiosos.

"Nós já conhecíamos os acantódios há pelo menos 150 anos ou mais, mas nunca havíamos conseguido localizar uma caixa craniana", disse o Martin Brazeau, diretor científico do estudo, doutorando da Universidade de Uppsala, na Suécia. "Descobri-la e encaixá-la agora é algo excepcional".

Antes da descoberta, a maioria dos cientistas acreditava que as caixas cranianas dos acantódios fossem semelhantes às dos peixes dotados de estrutura óssea, e que eles fossem, por isso, parentes desse tipo de animal.

Mas dados identificados por meio do estudo do novo fóssil parecem oferecer sustentação a uma idéia emergente - a de que esse grupo de peixes do passado distante incluía uma mistura diversificada de formas e características, e que, por isso, eles representam um desafio a uma classificação inflexível.

(...)

Descoberta histórica

Michael Coates, professor de biologia do organismo na Universidade de Chicago, não participou do novo estudo mas reconhece. "A percepção comum é a de que os tubarões são, de certo modo, primitivos se comparados aos peixes dotados de ossos. "Estamos falando de uma parte importante do enigma da interpretação de um dos eventos mais importantes não apenas na história evolutiva dos seres humanos mas na da vasta maioria dos animais vivos dotados de uma espinha dorsal", afirmou.

John Maisley, curador da divisão de patologia do Museu Americano de História Natural, em Nova York, tampouco esteve envolvido na pesquisa e disse que "a visão clássica de que existem dois vertebrados dotados de mandíbulas - os equipados com ósseos e os semelhantes aos tubarões - pode proceder, mas ao consideramos o registro fóssil mais antigo, a situação se torna mais complicada", afirmou.

"Trata-se da primeira movimentação importante que tivemos com relação a essa porção da árvore evolutiva nos últimos 100 anos", declarou Maisley, que também estuda peixes primitivos semelhantes aos tubarões.

Fonte: National Geographic, através do site Terra.

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Nota: É... acreditar na Teoria da Evolução das Espécies está ficando cada vez mais difícil. Esta notícia intrigante divulgada pela National Geographic mostra o quanto essa teoria está exigindo cada vez mais fé de seus adeptos. Depois o religioso nessa história sou eu...

2 comentários:

Elyson Scafati disse...

vc leu direito o artigo?

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3469018-EI238,00.html

reproduzirei trechos do artigo aqui:

O Ptomacanthus tem 415 mi de anos de idade e é um acantódios, um grupo há muito extinto de peixes identificados com base em pequeno número de fósseis que viveram perto da época em que os peixes com estruturas ósseas e os peixes cartilaginosos se cindiram em dois ramos separados.

O Acanthodes em torno de 315 mi. Há um vácuo de 100 mi de anos.


Antes da descoberta, a maioria dos cientistas acreditava que as caixas cranianas dos acantódios fossem semelhantes às dos peixes dotados de estrutura óssea, e que eles fossem, por isso, parentes desse tipo de animal.

Mas dados identificados por meio do estudo do novo fóssil parecem oferecer sustentação a uma idéia emergente - a de que esse grupo de peixes do passado distante incluía uma mistura diversificada de formas e características, e que, por isso, eles representam um desafio a uma classificação inflexível.

Ou seja, em nada contraria a TE. Simplesmente descobriu-se um novo fóssil que reescreve parte da evolução dos peixes e isso é ótimo, pois mais uma vez derrubou-se o mito do criacionismo.

Ou seja, novamente vc deu um tiro em seu pé.

Elyson Scafati disse...

amarre isso tudo como que eu lhe expliquei aqui

http://criacionistaconsciente.blogspot.com/2009/02/descoberto-fossil-de-anaconda-de-13-m-e.html


e aqui

http://criacionistaconsciente.blogspot.com/2010/04/pesquisadores-creem-ter-encontrado-arca.html

e aqui

http://criacionistaconsciente.blogspot.com/2009/09/discrepancias-nos-metodos-de-datacao.html

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