Um grupo isolado de dinossauros de alguma maneira sobreviveu ao evento catastrófico que eliminou a maioria dos animais do gênero cerca de 65,5 milhões de anos atrás [tanto tempo e ainda encontram tecidos moles deles...], sugere um novo estudo. Os dinossauros desse "mundo perdido", em uma região de difícil acesso no oeste dos Estados Unidos, podem ter sobrevivido aos seus parentes condenados por até meio milhão de anos, de acordo com James Fassett, cientista emérito do Serviço de Levantamento Geológico dos Estados Unidos (USGS), em Santa Fé, Novo México. Fassett, que vem argumentando já muitos anos que alguns dinossauros teriam sobrevivido à extinção em massa, baseia seu mais recente trabalho em fósseis localizados na bacia de San Juan, que hoje é parte dos territórios dos Estados do Colorado e Novo México. Lá, os ossos de hadrossauros, tiranossauros, anquilossauros e diversas outras espécies de dinossauros foram encontrados juntos [um evento catastrófico hídrico poderia ter juntado e sepultado os cadávers desses animais] em uma formação de rocha calcária que data da era do paleoceno - o período que se sucedeu ao evento de extinção, acontecido durante o Cretáceo-Terciário, que é visto como o fenômeno responsável pela morte dos dinossauros. Como no caso de suas passadas pesquisas, a mais recente descoberta de Fassett provavelmente vai continuar a despertar descobertas entre os paleontologistas.
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"Em intervalos de alguns poucos anos, sempre aparece alguém alegando ter encontrado dinossauros 'sobreviventes' até o paleoceno", afirma Hans-Dieter Sues, diretor associado de pesquisa e coleções no Museu Natural de História Natural dos Estados Unidos, parte da Smithsonian Institution. Mas até agora todos os fósseis classificados dessa maneira provaram ser na verdade restos de animais mais antigos.
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Em seu novo estudo, publicado na edição de abril de 2009 da revista Palaeontologia Electronica, Fassett argumenta que um único fóssil de um hadrossauro ajuda a provar que os dinossauros da bacia de San Juan realmente podem ser datados do paleoceno.
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Depois de descobertas anteriores de supostos animais "sobreviventes", estudos mais detalhados revelaram em todos os casos que os dinossauros em questão, inicialmente soterrados por lama ou areia [e isso é verificado em todo o mundo, ou seja, o soterramento foi global, num mesmo período], haviam voltado a ter seus ossos expostos devido à ação de forças naturais, tais como a erosão dos rios. Os ossos eram então redepositados em camadas de rochas mais jovens, o que fazia com que parecessem ter vivido em uma era posterior. Mas os paleontologistas encontraram uma concentração de 34 ossos de um mesmo hadrossauro na rocha calcária de San Juan.
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"Para mim, isso constitui prova inequívoca", afirmou Fassett. Ossos que tivessem sido arrastados por um rio estariam espalhados por uma área bem mais extensa, e também demonstrariam sinais de desgaste e erosão, o que não é o caso com os fósseis em questão, que ele descreve como "intocados". [Os pesquisadores estão arranhando a verdade por trás dos fatos. Estão chegando perto...]
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Trabalhando com colegas do USGS em Denver, Fassett também examinou as concentrações de urânio e outros metais raros nos ossos dos fósseis. "Minha ideia era a de que, se pudéssemos determinar a composição dos ossos com base na presença desses elementos, seria possível definir se os ossos do cretáceo (mais antigos) têm uma impressão química diferente dos ossos do paleoceno, mais jovens", ele disse. "E isso terminou por se confirmar."
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É sabido que algumas espécies entre as quais crocodilos e pássaros, sobreviveram ao evento de extinção do cretáceo tardio, enquanto muitas outras não o fizeram. A resposta pode estar relacionada à causa precisa da extinção em massa.
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A teoria mais popular é a de que um asteróide muito destrutivo atingiu a península de Yucatán, no território do atual México, ainda que alguns especialistas acreditam que as causas possam ter sido vulcanismo intenso, uma doença, a mudança do clima ou alguma combinação entre esses fatores [a teoria do impacto vem sendo questionada; pena que os pesquisadores tentam fugir da proposta diluvianista, muito embora seja a que melhor explica a abundância de fósseis bem preservados em todo o planeta]. Fassett, que apoia a teoria da colisão com asteroide, disse que não é capaz de explicar por que os dinossauros podem ter sobrevivido por mais tempo em certas áreas do que em outras. .
"Um palpite é o de que os sobreviventes viviam na parte mais setentrional da América do Norte, à maior distância do local do impacto, e migraram para o sul posteriormente", disse. "Mas isso não explica por que dinossauros que tenham sobrevivido não foram localizados em outras áreas. Não temos uma resposta para essa questão."
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A despeito de sua cautela, Sues, do Smithsonian, diz que a idéia de que os dinossauros tenham sobrevivido até o paleoceno não pode ser descartada completamente ainda.
"Não existe nenhum motivo a priori para que dinossauros não pudessem ter sobrevivido em determinados lugares", ele explicou em e-mail. "De fato, excetuada a região oeste dos Estados Unidos e a Europa, não temos ainda indícios concretos que apontem para quando os dinossauros desapareceram."
(Terra)
Obs.: Os comentários entre colchetes são de Michelson Borges.
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Nota do blog Criacionismo: A Revista Criacionista número 68 trata do tema dinossauros e ducumenta alguns avistamentos desses grandes répteis após o dilúvio. Se isso for verdade, Noé pode ter levado para a arca algumas espécies de dinossauros filhotes, o que explicaria a possibilidade de alguns deles terem sobrevivido à (verdadeira) grande catástrofe.
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Interessante é que recebi hoje este e-mail do leitor Etevaldo Melo: "A aula hoje foi demais! Estudando sobre como surgiram os fósseis, ou seja, a professora repassando o conteúdo a respeito desse tema, apresentou a versão aceita de que os fósseis para serem o que são, deve ocorrido sobre eles soterramento rápido. Isso por demonstração visual em que um dinossauro foi sendo soterrado por SEDIMENTOS trazidos por ÁGUA. Incrível: admitem que houve soterramente, e até mesmo rápido, no entanto, não aceitam a versão bíblica dos fatos. Ela ainda explicou que não há como um animal virar fóssil de forma lenta e gradativa, somente se for por meio de soterramento rápido, porque um animal ser soterrado de forma lenta tende a se decompor todo o material orgânico, incluindo aí os ossos! E olha que estudo numa faculdade de orientação evolucionista..."
quinta-feira, 21 de maio de 2009
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2 comentários:
André, André!!!!
Não sei se vc já se deu conta, mas ainda hoje chove no planeta Terra, há inundações catastróficas (por cheias ou tsunamis) e deslizamentos de terra (encharcamento de solo e lahars) que soterram grandes áreas.
Exemplos claros disso: Petrópolis, ilhas Phi Phi, Fukushima e monte Santa Helena.
Cadáveres que são soterrados em ambiente anaeróbico têm tudo para se tornar fósseis. Essa se trata de uma condição muito especial. A garotinha Ida (sua prima distante residente em Messel) é um exemplo claro disso.
Os minerais substituem os osteócitos e eventualmente tecidos epitelial, muscular liso e estriado. As plantas também fossilam assim em que as células vegetais são substituídas por sílica e ai temos uma linda floresta petrificada.
Quando se fala em tecidos moles, isso apenas é uma licença científica, assim como acontece com fóssil vivo e elo perdido. Os tecidos moles nada mais são que uma impressão da pele do animal ou de músculos ou órgãos na rocha. Vc não acha um pedaço de estômago, de pele ou músculos mumificados ou de medula, como ocorre com animais que viveram recentemente (Moa)e, tampouco, uma folha seca.
Dilúvio, não existiu. É mero mito cuja existência de histórias entre os diversos povos da Terra se relaciona, por meio de um processo de bricolagem, ao degelo ao final da última era glacial, e a queda de um asteróide no Oceano Índico.
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL710601-15605,00-CIENTISTA+ENCONTRA+EXPLICACAO+PARA+DILUVIO+BIBLICO.html
Assim, vc tornar a lenda do dilúvio uma "verdade" porque existem histórias dele circulando pelo mundo é o mesmo que dizer que os vampiros existem porque há lendas deles pelo mundo todo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vampiro
Sim, dinossauros pode ter sobrevivido a catastrofe KT, mas estavam condenados à morte devido ás variações climáticas e à escassez de alimentos.
Não há hipótese diluvianista [SIC] simplesmente pelo fato de que ela não se sustenta, seja pelas razões de sua ocorrência, seja pelo atual estado do planeta. Tampouco, há qualquer registro de mamíferos de grande porte (aqui se incluem os humanos, em todas as suas variações) vivendo com dinossauros.
Também , não faz qualquer sentido que um elefante tenha sobrevivido ao dilúvio e um pterodactilo (era do tamanho de um pardal) e um eorraptor (do tamanho de uma galinha) não tenham sobrevivido ao pós-dilúvio. Certamente deveriam ter um crescimento, adaptação e reprodução rápidos.
Lembre-se: animais de grande porte são os primeiros a morrerem numa catástrofe.
Se o ambiente não se arrumar, ou não proporcionar que certas vantagens sejam favoráveis a determinadas espécies, não teremos adaptação e nem evolução, o que condenará as linhagens sobreviventes à extinção.
Sem falar nos animais marinhos e de água doce. Teria Noé um "Sea World" gigante dentro da arca, que mantivesse todas as espécies de animais e plantas marinhos e de água doce separados de acordo com a salinidade do ambiente de cada um?
Por que um trilobita teria morrido e um límulo teria sobrevivido (são contemporâneos de 445 mi de anos atrás)?
Ou seja, o dilúvio bíblico não faz sentido, seja do ponto de vista histórico como científico.
No mais, os criacionistas são realmente muito engraçados:
Repetem um amontoado de besteiras já há anos refutadas. O lado do bem (os cientistas) refutam tais ideias. Os criacionistas somem por um tempo. Depois, fazem um retorno triunfante repetindo o mesmo rol de baboseiras como se tudo fosse uma grande novidade.
Em resumo, vencem o lado do bem pelo cansaço e não pela solidez de seus argumentos.
Mas isso tem explicação: É tudo pela ideologia fundamentalista.
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