segunda-feira, 27 de abril de 2009

Teoria do impacto sofre forte golpe

Do blog Criacionismo.com.br:

A conhecida teoria de que os dinossauros teriam sido extintos pelas consequências da queda de um asteroide há 65 milhões de anos acaba de levar um importante golpe. Segundo um novo estudo, o impacto que formou a cratera de Chicxulub, no México, com 180 quilômetros de diâmetro, não levou à extinção em massa no fim do período Cretáceo, quando desapareceu uma enorme quantidade de espécies de animais e plantas. Em artigo publicado na edição desta segunda (27/4) do Journal of the Geological Society, um grupo internacional de pesquisadores descreve que a queda do asteroide teria ocorrido pelo menos 300 mil anos antes da extinção. O estudo, feito a partir de análises em cortes de sedimentos rochosos, foi coordenado por uma das principais opositoras da teoria de que a extinção teria sido provocada pelo impacto, Gerta Keller, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos.

“Keller e colegas continuam a reunir informações estratigráficas [ramo da geologia que estuda a sucessão das camadas ou estratos que aparecem em um corte geológico] detalhadas que confirmam uma nova compreensão a respeito do impacto de Chicxulub e a extinção no fim do Cretáceo. Os dois eventos podem não ter qualquer relação”, disse Richard Lane, diretor da Divisão de Ciências da Terra da National Science Foundation (NSF), que apoiou o estudo.

“Verificamos que entre 4 e 9 metros de sedimentos foram depositados a cerca de 2 ou 3 centímetros a cada mil anos após o impacto. O nível da extinção em massa pode ser observado em sedimentos bem acima desse intervalo”, disse Gerta.

Defensores da teoria de Chicxulub apontam que a cratera e o evento de extinção aparecem distantes no registro sedimentar por conta de distúrbios provocados pelo terremoto ou por um tsunami resultante do impacto do asteroide.

“O problema com essa ideia é que o complexo de arenito não foi depositado por horas e dias, como seria o caso em um tsunami, mas sim por um período muito longo”, disse Keller. O estudo verificou que os sedimentos que separam os dois eventos são característicos de sedimentação normal, sem evidência de distúrbios estruturais.

Os cientistas também encontraram evidências de que o impacto de Chicxulub não teve o efeito dramático na diversidade de espécies tal qual se estimava. Em escavação na região de El Penon, o grupo encontrou registros de 52 espécies em sedimentos abaixo da camada do período do impacto e as mesmas 52 em sedimentos acima, ou mais recentes.

“Não encontramos sinal de uma única espécie que foi extinta como resultado do impacto de Chicxulub”, afirmou Gerta.

A pesquisadora sugere que a extinção poderia ter sido causada por erupções vulcânicas massivas ocorridas na atual Índia. Os eventos teriam liberado enormes quantidades de gases e poeira que poderiam ter bloqueado grande parte da luz solar e causado efeito estufa de grande dimensão.

(Jornal da Ciência)

Nota: Se os pesquisadores pudessem analisar os fatos à luz do modelo diluvianista, veriam que as observações estratigráficas fazem sentido. No cenário apontado pelos criacionistas, vários (e não apenas um) asteroides teriam atingido intensamente a Terra há milhares de anos. Milhares? Sim, pois os estratos são plano-paralelos e não irregulares, como seria de esperar, caso a deposição de sedimentos realmente tivesse ocorrido ao longo de milhões de anos. Mas por que a cratera de impacto está abaixo dos fósseis dos animais extintos? Simples: o impacto dos asteroides causou rachaduras na crosta e liberou as águas das "fontes do abismo" (de acordo com o relato de Gênesis 6). Os asteroides que cairam no mar geraram tsunamis gigantescos. Os sedimentos da grande inundação resultante acabaram por cobrir as crateras de impacto e, em seguida, os animais, causando fossilização em larga escala. É exatamente isso o que se observa no registro geológico.[MB]

2 comentários:

Elyson Scafati disse...

Vamos lá André:

A teoria da queda do asteróide hoje é a mais aceita no que se refere ao fim dos dinossáuros.

Ele pode não ter matado todas as espécies sendo que muitas delas podem ter sobrevivido muito tempo após a queda.

Vejamos:

Um corpo celeste das dimensões deste asteróide se caísse aqui faria um grande estrago e muitas espécies seriam riscadas do mapa nos ecossistemas próximos à queda instantaneamente.

Agora imagine o que aconteceria com a entrada dos escombros naatmosfera... incendearia boa parte das florestas do planeta, além de elevar a atmosfera a níveis inimagináveis de temperatura. Isso ocorreria em regiões incluídas no raio de reentrada desses escombros.

Agora pense no volume de poeira e vapor de água na atmosfera. Isso causaria um estresse climático terrível, ou seja, poderiamos ter uma temperatura de uns -5 a -10 em plena floresta amazônica, o que mataria boa parte das plantas e animais. Sem falar na interrupção ou redução da fotossíntese.

Esse estresse climático poderia durar muito tempo até o planeta se restabelecer.

É claro que espécies mais resistentes sobreviveriam, bem como à medida que este estresse aumentasse elas poderiam morrer. Isso explica porque existem espécies acima e abaixo do limite KT.

Agora, imagine no ponto antípoda o que deve ter acontecido... ondas de choque por todo o planeta poderiam sem problema algum acordar vulcões e começar uma catástrofe ampliando os efeitos da queda do asteróide. Assim, quem sobreviveu pode ter morrido muito tempo depois pelo agravamento da situação no planeta.

Ja a nota infeliz para variar faz uma confusão sem precedentes. Ela se esquece de simples fatos: existe erosão, muitos lugares foram mares, leitos de rios e lagos, o que nos leva a estratos regulares.

Já os estratos irregulares tem sua origem em boa parte das vezes em terremotos. Os formados por queda de asteróide são raros, pois as crateras estão em sua maioria erodidas.

[Mas por que a cratera de impacto está abaixo dos fósseis dos animais extintos? Simples: o impacto dos asteroides causou rachaduras na crosta e liberou as águas das "fontes do abismo" (de acordo com o relato de Gênesis 6)]

Essa foi de doer... Deve ser um hoax do Michelson. Que água de abismo!!! Já lhe expliquei que se realmente acontecesse essa maluquice de hidroplacas acabaria com tudo o que aqui existe, inclusive com Noé e sua arca:

http://criacionistaconsciente.blogspot.com/2011/03/sinais-do-fim-todos-de-uma-vez.html

Elyson Scafati disse...

Sobre:

[Os asteroides que cairam no mar geraram tsunamis gigantescos. Os sedimentos da grande inundação resultante acabaram por cobrir as crateras de impacto e, em seguida, os animais, causando fossilização em larga escala. É exatamente isso o que se observa no registro geológico.]

Asteroides podem cair no mar e gerar tsunamis, sem sombra de dúvida. Só que os sedimentos que retornam ao oceano não cobrem as crateras totalmente. Isso ocorre paulatinamente e mesmo assim as marcas perssistem.

Fossilização André, não é só jogar barro por cima de um osso. É muito difícil dela ocorrer. Ela se dá em condições anaeróbicas no fundo de rios, mares, lagos ou armadilhas de lama, areia movediça ou poços de pixe.

Para vc ter ideia, apenas 5% das aspécies foram fossilizadas, ao longo de toda a história da vida no planeta.

O registro geológico tem idades distintas e conforme cada estrato geológico tem suas espécies distintas do outro.

Portanto, O Michelson errou feio, seja em afirmar a fossilização em larga escala seja em deixar subliminarmente a mensagem de que um e apenas um evento de fossilização tenha ocorrido.

Ou seja, para ele discutir isso, seria bem mais produtivo que ele fosse estudar geologia, paleontologia e teoria da evolução que sair por ai falando bobagens desse calibre.

Patente violação do nono mandamento: "NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO".

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