segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pigmeus têm origem comum, diz estudo

Todos os pigmeus são parentes. Segundo um estudo internacional coordenado por pesquisadores do Instituto Pasteur, na França, os pequenos indivíduos que habitam um extenso território na África Central descendem de uma única população que viveu há cerca de 20 mil anos.

A pesquisa, publicada na revista PLoS Genetics, concluiu também que os ancestrais dos atuais pigmeus e os dos lavradores centro-africanos se separaram há aproximadamente 60 mil anos.
Pigmeus são caracterizados por um estilo de vida baseado na caça e coleta e têm práticas culturais e características físicas - como a baixa estatura - bem distintas. Dois grupos de populações de pigmeus vivem nas florestas equatoriais africanas: os pigmeus ocidentais e os orientais. A origem comum dos dois grupos, separados por milhares de quilômetros, tem sido motivo de debates há muito tempo, assim como a relação deles com seus vizinhos agricultores.

Os cientistas, liderados por Lluis Quintana-Murci, do Instituto Pasteur, estudaram os perfis genéticos de 12 populações de pigmeus e de lavradores dispersados pelo continente, por meio do uso de dados de seqüências de regiões não codificadoras de seus genomas.

A análise mostrou que os ancestrais dos pigmeus (coletores e caçadores) e dos agricultores começaram a divergir em um momento que coincidiu com um importante período da migração humana tanto dentro da África como para fora do continente.

Mais tarde (cerca de 40 mil anos depois), os pigmeus ocidentais e orientais se separaram também em um período peculiar em que ocorreram mudanças climáticas importantes.

"Todos os pigmeus provavelmente herdaram suas características físicas distintas, como baixa estatura, de um ancestral comum, e não por uma questão de adaptação à vida na floresta equatorial" disse Etienne Patin, outro autor do estudo.

Mas os cientistas destacam que perfis genéticos mais amplos e completos das populações de pigmeus são necessários para caracterizar mais precisamente sua história demográfica e para identificar genes envolvidos na adaptação dessas populações a seus habitats específicos.
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[Site Terra, com informações do JB Online]
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Nota: As idades apresentadas no artigo acima são questionáveis (ex.: 20 mil anos).
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Os ancestrais comuns dos pigmeus e de todos os outros seres humanos foram nada mais nada menos que Adão e Eva, os primeiros humanos criados por Deus, há cerca de 6 mil anos.
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Deus dotou o primeiro casal com uma variabilidade genética capaz de dar origem a várias outras configurações humanas, sendo os pigmeus uma delas. A falta de iodo na alimentação pode ter contribuído para que os povos pigmeus tivessem sua estatura reduzida, em relação aos outros povos da Terra, conforme evidências científicas sobre hominídeos parecidos com os pigmeus (confira aqui). Ainda com essa carga genética dinâmica, os descendentes dos filhos de Noé, após o Dilúvio, se dispersaram pelos continentes da Terra e se adaptaram microevolutivamente ao clima, alimentação e outros fatores, dando origem aos povos amarelos, brancos, negros, pardos, etc. Os pigmeus foram uma dessas "subespécies" que se adaptaram ao clima quente e úmido da África, na minha opinião.
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Por isto, discordo em partes da dedução do pesquisador Etienne Patin exposta acima. Acredito que o ambiente, a carga genética ancestral e o tipo de alimentação contribuíram para com a forma física dos pigmeus. Visto que o ser humano tem (e tinha muito mais) capacidade de adaptação ambiental.
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Entendendo isto, fica fácil concordar com o resultado da pesquisa apresentada acima, realmente as diferentes tribos de pigmeus descendem de uma mesma população. Porém, entendo que não foi a tanto tempo assim, como dataram (veja os problemas com a datação radiométria clicando aqui e aqui).
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O principal problema do Evolucionismo é crer que todos os seres vivos descendem de um mesmo ancestral, evoluindo em milhões e milhões de anos, onde o homem faz parte dessa evolução e origem comum.

3 comentários:

Elyson Scafati disse...

Por YHWH e Väinämöinen, André!!!

Todos os seres humanos, todos sem exceção são parentes. Mas não por parte de Adão e Eva, há 6 mil anos ou por serem descendentes de Noé após o dilúvio.

Isso seria impossível, pois uma espécie como a nossa que se reproduz pouco tem de haver pelo menos uns 50 casais a fim de manter o pool genético necessário para não ser extinta por doenças recessivas e para manter a variabilidade que existe em todos os grupos humanos.

Exceção é o rato toupeira em que a mãe transa com os próprios filhos e estereliza suas filhas e outros filhos, cuja função é trabalhar.
Nossa espécie já existia entre 200 e 180 mil anos atrás e eram negros que viviam ali pelo vale do Rift. À essa época já estávamos divorciados do homo erectus (o primeiro cara a sair da África), pai do homo floresiensis, do homem de Pequim e do homem de heildeberg (o pai do neanderthal).

Nossa espécie triunfou, pois soube como mudar o ambiente e se servir dele melhor que as demais ou estas podem até ter cruzado com o homo sapiens, ou padecido por doenças ou terem sido assimiladas (prováveis causas para o fim dos neanderthais).

Nossos avós negrinhos saíram desse continente e migraram para a Arábia. Após uns 40 mil anos já se assemelhavam aos habitantes atuais da região (judeus, árabes, assírios e os próprios egípcios do delta do Nilo), pois embranqueceram naquela região, onde o clima não era desértico como é hoje mas sim muito verdejante, assim como fora o Saara há uns 6 mil anos.

Alguns negrinhos seguiram sua marcha rumo ao oriente e até hoje em lugares como a índia, Indochina, Malásia e Oceania encontramos populações negras.

Indo ao norte a ao leste, nossos parentes ganharam um olho com capa de gordura protetora contra a neve, pele amarelada clara (boa para captar os poucos raios solares) e cabelos lisos (poderoso isolante térmico).

Mas não houve a mutação para a cor dos olhos e dos cabelos que permaneceram negros. São nossos parentes asiáticos. Essa turma atravessou Beríngia e veio calhar na America há uns 14 mil anos.

Ficaram mais escuros pois o clima amenizara há uns 8 mil anos e banharam-se mais em raios solares, o que favoreceu a pele escura. São os índios.

Elyson Scafati disse...

Na Europa, ali pelo Cáucaso, nossos parentes ganharam pele branca para absorver melhor os parcos raios solares, mas a mutação ocorreu na cor dos olhos (castanho, azul e verde) e dos cabelos (loiros, vermelhos e castanhos). São os europeus (eslavos, celtas, germânicos, gregos).

Na Índia, mais ao norte ali pelo Punjab, nosso parentes ganharam o aspecto de indianos da atualidade, pois eram não oriundos da população negra desses local, mas de caucasianos. Essa turma ainda formou os iranianos, afegãos, cazaks, tadjiks e quirgis, os quais se miscigenaram mais tarde com tribos chinesas e mongóis.

Na África, nossos parentes permaneceram negros, porém uns são mais claros (malgaxes) outros pretos de verdade (quenianos), uns muito altos (massai) e outros pequeninos (pigmeus).

Assim, André, não seria em 6 mil anos que a maravilha da variabilidade humana ocorreria, mas uns 40 mil anos no mínimo seria um prazo razoável para transformar negros em asiáticos e em brancos e vice-versa.

O problema não é a TE ter evidências de uma ancestralidade comum entre todas as espécies desse planeta, mas de se ler a bíblia com a mentalidade de um papagaio, ou seja a literalidade.

É por meio dessa má compreensão que surgem as pérolas que vc posta em suas notas.

Já que vc afirma ter um "entendimento"[SIC!!!!!!!!] de que as coisas não foram assim e que as datas encontradas pelos cientístas estão erradas, quais são as evidências que sustentam o seu entendimento?

Elyson Scafati disse...

assista, divirta-se e aprenda:

http://cienciaxreligiao.blogspot.com/2010/06/origem-do-homem.html


http://cienciaxreligiao.blogspot.com/2010/06/uma-nova-historia-do-homem-em-frances.html

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