quarta-feira, 11 de março de 2009

Um Exame Crítico da Datação Radiotiva das Rochas

Considera-se neste artigo a aplicação dos métodos de datação radioativa às rochas sedimentares. Mostra-se não ter fundamento a hipótese básica de que a desintegração radioativa se inicia quando os minerais passam a fazer parte das rochas hospedeiras. Pesquisas recentes sobre rochas jovens indicam que a desintegração já se encontra nelas num estágio avançado. A conclusão a que se chega é de que as idades teóricas calculadas a partir das relações de isótopos não são as idades das rochas ou da Terra, mas são simplesmente relações entre os próprios minerais que se originaram na crosta terrestre.

É bastante conhecido o método empregado para a obtenção das idades das rochas sedimentares mediante o uso de amostras contendo materiais radioativos. Repousa esse método inteiramente sobre a hipótese básica de que quando o material radioativo passa a compor a rocha, ele consiste somente do elemento original, sendo o seu objetivo chegar a uma data teórica em que os elementos derivados existentes na amostra pudessem ser considerados como tendo sido todos elementos originais. Acredita-se então que essa data dê a idade da rocha.

Executam-se nesse método cálculos a partir das relações de massa dos elementos original e derivado. Quando as devidas correções são feitas para levar em conta diversos fatores variáveis cuja influência é conhecida, tais cálculos são suficientemente precisos para se chegar a um ponto inicial teórico da desintegração. Mas a hipótese básica de que este ponto de partida corresponde ao tempo em que os materiais radioativos se incorporaram na rocha hospedeira é de fato fundamental, pois se isto não for verdade então a idade teórica assim calculada não manterá relação alguma com a verdadeira idade da rocha. [...]

Fonte:http://www.scb.org.br/

[Leia o artigo na íntegra clicando aqui]

3 comentários:

Elyson Scafati disse...

A mentira relatada na coletânea de lixo criacionista, produzida na Usina - SCB está explicada aqui:

http://criacionistaconsciente.blogspot.com/2009/01/mtodos-de-datao-radiomtricos-e-suas.html

Elyson Scafati disse...

Pelos deuses Incas André!!!

Para rochas sedimentares não se usa o método de datação absoluto (aquele por decaimento radioativo) mas sim o método de datação relativa (em que nos baseamos nos fósseis para medir a idade da rocha).

Todavia este métdo se assenta no de datação absoluta, pois em diversos lugares do mundo encontramos estratos sedimentares entre estratos magmáticos.

Mas os crias omitem que no método de datação absoluta o que se avalia não é um pedaço qualquer de pedra, mas os cristais de zircão (ortossilicato de zircônio ZrSiO4) solidificados após um derrame de lava.

Quando estas coisinhas se cristalizam, o Zr pode ser substituído por U e Th, mas jamais por Pb. É uma questão de eletronegatividade dos elementos.

Veja:

a distribuição eletrônica do Zircônio é 2,8,18,10,2; raio atômico = 160 pm; eletronegatividade = 1,33 pauling; estado de oxidação 4,3,2,1.

a do urânio é 2,8,18,32,22,8,2; raio atômico = 156 pm; eletronegatividade = 1,38 pauling. estado de oxidação 3,4,5,6.

a do tório é 2,8,18,32,22,8,2; raio atômico = 179 pm; eletronegatividade = 1,3 pauling. estado de oxidação 4,3,2.

a do chumbo é 2,8,18,32,18,4; raio atômico = 175 pm; eletronegatividade = 2,33 pauling. estado de oxidação 4,2.

Ou seja, devido à eletronegatividade do Pb, embora tenha um cátion tetravalente, é muito difícil, que ele forme o sal esperado, pois quanto maior a eletronegatividade, maior a tendência de se tornar um ânion, ou seja, ter carga negativa, diferente do cátion que tem carga positiva.

Assim, Urânio e Tório, como o Zircônio, têm maior tendência em fazer uma ligação com o ortossilicato que o chumbo.

Portanto, possuir elementos filhos soltos quando da constituição do mineral que servir como amostra, não é problema, pois eles, no caso do zircão, são praticamente inexistentes, pois o retículo não cristalizaria.

Logo, o elemento filho presente na amostra de zircão é, sem dúvida, oriundo de decaimento do Urânio 235 e do 238, bem como tório.

Resumindo, o criacionista que escreveu o artigo que vc chupou, omitiu essa informação.

No que se refere à taxa de decaimento dos elementos químicos, elas se tratam de uma propriedade desses elementos e dependem do que denominamos de força fraca, onde quem a influencia são os bósons Z, W+ e W-.

É possível que neutrinos possam influenciar nesse decaimento, de acordo com as variações dos picos solares, mas, em média, ela é sempre a mesma e jamais seria possível um decaimento ultra-rápido ou lento em demasia. Isso é ficção criacionista.




Elyson Scafati disse...

Quanto à questão do método do K-Ar, não nos interessa o que ocorre nas profundezas da terra.

O isótopo K-40, com uma vida média de 1,205×109 anos, decai em 11,2% a Ar-40 estável mediante captura eletrônica e desintegração β+ (emissão de um positron), e os 88,8% restantes decaem a Ca-40 mediante desintegração β- (emissão de um eletron).

veja como funciona o K-Ar:

http://en.wikipedia.org/wiki/Potassium-argon_dating

e o Ar-Ar:

http://en.wikipedia.org/wiki/Argon-argon_dating

Bom, um tanto diferente das baboseiras apresentadas no artigo chupado pela SCB.

Estas proporções de desintegração permitem determinar a idade das rochas.

A idade da rocha é medida quando a lava irrompe a superfície e ela vem líquida e os gases são liberados antes que ela se solidifique.

É uma questão de diferencial de pressão, pois em rochas mantidas à pressoes e temperaturas extremas das entranhas da terra até podem reter gás e o reterão.

Porém, ao irromperem a superfície essa pressão interna da pluma de lava se desequilibra com a pressão atmosféria e os gases escapam. Logo, o retículo formado será feito somente com K e o Ar que estiver lá dentro é certamente elemento filho.

Assim, André, o que o artigo da SBC apresenta está me cheirando a um quote mining.

E, para terminar segue o "MOMENTO DO PROSELITISMO DE ESGOTO".

Bom, André, disso tido comcluo que o artigo começou falando besteira e acabou falando besteira.

Resumindo é o que classifico como "LIXO CRIACIONISTA" da pior qualidade, escrito em 1970, com bibliografia mais antiga ainda, quando não havia o refinamento do .

http://tccsa.tc/articles/radioactive_dating.pdf


Grande Abraço


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