Vivemos num universo imenso que contém galáxias que se encontram a bilhões de anos-luz de distância. O fato da luz destas galáxias chegar até nós tem sido usado como evidência a favor de um universo com uma idade de aproximadamente 14 bilhões de anos.
As técnicas utilizadas pelos astrônomos para medir distâncias cósmicas poderiam ser questionadas. No entanto, elas são geralmente lógicas e corretas e nãos se baseiam em pressuposições evolucionistas do passado. Além do mais elas fazem parte da ciência observacional, sendo presentemente testáveis e duplicáveis.
Criacionistas ao produzir modelos de uma terra e um universo jovens, com cerca de milhares de anos e não milhões ou bilhões de anos, são, de uma forma geral, criticados por não levar em consideração questões “tão simples” como o tempo de viagem da luz vinda de pontos muito distantes do universo.
Assim sendo, uma breve avaliação sobre o tempo de viagem da luz se faz necessário para a validação dos modelos criacionistas de uma terra e um universo ainda jovens.
As técnicas utilizadas pelos astrônomos para medir distâncias cósmicas poderiam ser questionadas. No entanto, elas são geralmente lógicas e corretas e nãos se baseiam em pressuposições evolucionistas do passado. Além do mais elas fazem parte da ciência observacional, sendo presentemente testáveis e duplicáveis.
Criacionistas ao produzir modelos de uma terra e um universo jovens, com cerca de milhares de anos e não milhões ou bilhões de anos, são, de uma forma geral, criticados por não levar em consideração questões “tão simples” como o tempo de viagem da luz vinda de pontos muito distantes do universo.
Assim sendo, uma breve avaliação sobre o tempo de viagem da luz se faz necessário para a validação dos modelos criacionistas de uma terra e um universo ainda jovens.
As Pressuposições dos Argumentos do Tempo de Viagem da Luz
Qualquer tentativa científica que tente estimar a idade de qualquer coisa envolverá necessariamente um certo número de pressuposições. Estas pressuposições podem estar relacionadas com as condições iniciais, a constância de certas proporções, contaminação do sistema e muitas outras, e, portanto, serem incorretas. Muitas vezes uma cosmovisão errada pode também ser a causa de pressuposições incorretas.
A luz distante das estrelas apresenta várias pressuposições que são questionáveis – nenhuma das quais faz com que necessariamente o argumento esteja errado.
A luz distante das estrelas apresenta várias pressuposições que são questionáveis – nenhuma das quais faz com que necessariamente o argumento esteja errado.
“Ultra Deep Field” Galáxias (cada ponto de luz é uma galáxia)
A Constância da Velocidade da Luz
Assume-se atualmente que a velocidade da luz é constante em função do tempo. Atualmente, no vácuo, ela demoraria um ano para percorrer aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros.
Se assumirmos que esta velocidade tem sido constante durante toda a existência do universo, poderemos incorrer no erro de acharmos uma idade muito mais antiga para o universo do que a idade real.
Por outro lado, a velocidade da luz não é um parâmetro arbitrário. Em outras palavras, se mudarmos a velocidade da luz, outras coisas também mudariam, como a proporção entre energia e massa de um sistema, e as demais constantes que estão relacionadas com esta velocidade.
Portanto, se for alterada a velocidade da luz, o impacto que isto causaria no universo, na terra e na vida seria algo não imaginável.
A Pressuposição da Rigidez do Tempo
A pressuposição de que o tempo se move de forma constante em todas as condições, obedecendo a uma forma rígida não é verdadeira. Existem maneiras através das quais a nãorigidez do tempo pode permitir que a luz proveniente de pontos muito distantes chegue até nós numa escala de tempo relativamente pequena.
Albert Einstein descobriu que movimento e gravidade afetam a passagem do tempo. Por exemplo, quando um objeto está num movimento muito próximo ao da velocidade da luz, o seu tempo é desacelerado. Isto é chamado de dilatação do intervalo de tempo. O mesmo se dá com a medição do intervalo de tempo entre um relógio posicionado ao nível do mar e um outro numa montanha. O relógio posicionado ao nível do mar, por estar mais próximo da fonte da gravidade, teria também o seu tempo desacelerado.
Portanto, um mesmo evento no passado poderia ter ocorrido num longo período de tempo para um observador, e num curto período de tempo para um outro observador. Por exemplo, a luz das estrelas que demoraria bilhões de anos para chegar até nós (medida por relógios posicionados no espaço profundo – “deep space clocks”) chegaria à Terra em alguns milhares de anos, medida por relógios daqui. Isto ocorreria naturalmente se a Terra estivesse numa cavidade gravitacional (“gravitational well”).
Suponhamos que o sistema solar esteja localizado próximo do centro de um número finito de galáxias. Esta proposta é totalmente consistente com a evidência e, portanto, uma possibilidade perfeitamente rasoável.
Neste caso, a Terra estaria localizada nesta cavidade gravitacional. Isto significa que muita energia teria que ser utilizada para levar algo para uma posição distante desse centro. Nessa cavidade gravitacional, nós não sentiríamos nenhum efeito gravitacional anormal, mas os nossos relógios estariam desacelerados (muito mais lentos) quanto comparados com os relógios posicionados em outros pontos distantes.
Sendo que a expansão do universo é aceita pela maioria dos astrônomos atuais, o universo teria sido menor no passado, fazendo com que a diferença entra os relógios na terra apresentassem uma desaceleração quando comparados com relógios em pontos distantes do universo. Assim sendo, a luz proveniente de galáxias distantes teria chegado até a terra em apenas alguns poucos milhares de anos, quando medida por relógios na terra, em comparação com bilhões de anos, quando medida por relógios distantes da terra.
A Pressuposição de Sincronização
Uma outra maneira pela qual a relatividade do tempo é importante, é a sincronização: como fazer com que relógios mostrem o mesmo tempo e ao mesmo tempo. A teoria da relatividade tem mostrado que tal sincronização não é absoluta. Por exemplo, um observador num plano de referência poderia ver dois relógios sincronizados ao passo que um outro observador, num plano de referência diferente, não os veria sincronizados. Portanto, quando se trata de sincronização de relógios separados por uma distância qualquer (pequena ou quase infinita), não existe um método pelo qual tal sincronização possa ser feita no sentido absoluto, de tal maneira que todos os observadores iriam concordar, independente do movimento.
Um exemplo simples seria um avião levantando voo às 14:00 hrs e pousando precisamente às 14:00 hrs. Sendo que o avião aterrisou no mesmo tempo em que levantou vôo, esta viagem seria instantânea. Como seria possível? A resposta está no fuso horário. Imagine um avião partindo de Brasília às 14:00 hrs (horário local) e chegando em Cuiabá às 14:00 hrs (horário local). A hora marcada em Cuiabá é uma a menos que a de Brasília (consideramos que o avião voa rápido o suficiente para percorrer a distância em uma hora). Para um passageiro a viagem teria demorado uma hora (tempo universal), mas para um observador em Cuiabá, o avião teria chegado na mesma hora em que partiu (tempo local).
Existe um equivalente cósmico entre o tempo local e o tempo universal. Luz viajando em direção à Terra é equivalente a um avião viajando no sentido oeste (Brasília a Cuiabá), O tempo local permaneceria sempre o mesmo. Se usarmos o tempo cósmico universal, a luz levaria 100 anos para percorrer 100 anos-luz.
De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, a luz não experimenta a passagem do tempo, sendo a sua viagem instantânea. Portanto, luz vinda da extremidade do universo chegaria instantaneamente aqui ao passo que nós acharíamos que ela teria levado bilhões de anos.
O Tempo de Viagem da Luz: Um Argumento que Refuta a Si Mesmo
A própria teoria do big bang possui um problema seríssimo com a questão do tempo de viagem da luz. De acordo com este modelo, a luz teria que percorrer uma distância muito acima da que lhe é permitida, dentro de um período de 14 bilhões de anos (idade do universo proposta pela teoria do big bang). Esta dificuldade é conhecida como o “problema do horizonte”.
De acordo com a teoria do big bang, quando o universo era ainda bastante jovem e muito pequeno, ele desenvolveu pequenas diferenças locais de temperaturas (sem isso corpos celestes como estrelas e galáxias não poderiam ter se formado). Vamos assumir teoricamente que neste início de universo haveria, portanto, dois pontos: A (quente) e B (frio). Hoje, bilhões de anos depois deste período, o universo expandiu de tal forma que os pontos A e B estão muito distantes um do outro. No entanto, temos visto por meio da radiação de fundo (Cosmic Background Radiation) que a temperatura, mesmo a distâncias imensas, é praticamente a mesma: 2,7 K (270°C negativos). Isto significa que os pontos A e B possuem a mesma temperatura hoje. Mas isso somente seria possível se eles tivessem trocado energia. E a maneira mais rápida de trocar energia é através de radiação eletro-magnética. No entanto, essa troca teria que ter ocorrido multiplas vezes durante a existência do universo para que um equilíbrio térmico fosso atingido (como obervado através da temperatura uniforme da radiação de fundo). Dado o tamanho do universo – a distância e a quantidade de vezes entre dois pontos que a luz teria que ter percorrido durante os supostos 14 bilhões de anos – a velocidade da luz não teria sido sufic ente para que tal temperatura uniforme existisse.
Uma solução proposta para a teoria do big bang é o que se chama de período inflacionário. O universo no seu início teria expandido dentro dos limites conhecidos pela ciência. Em seguida ele teria entrado num período inflacionário, através do qual teria chegado às dimensões atuais. Esta proposta não possui nenhuma evidência, não sendo nada mais que uma pura conjectura. (Não existe nenhuma evidência do que poderia ter dado início a esse período e muito menos o que teria feito com que ele chegasse ao fim de forma suave para manter intacta a estrutura observada no universo atualmente).
Conclusão
Assim sendo, o problema do tempo de viagem da luz permanece uma questão aberta para a discussão científica. Aceitar uma idade antiga para o universo (teoria do big bang), apenas porque a luz de corpos celestes localizados a bilhões de anos-luz tem chegado até nós, é uma questão de preferência por um modelo de idade antiga por um outro modelo de idade rescente. Esta preferência não se dá por méritos científicos mas sim por pressuposições e posicionamento filosófico pessoal de cada cientista ou pesquisador.
Referências
Mais sobre este assunto pode ser encontrado no artigo escrito por Jason Lislehttp://www.answersingenesis.org/articles/nab/does-starlight-prove
Última Atualização ( 01 de março de 2008 )
Fonte: Universo criacionista, com adaptações
7 comentários:
Ena pá !
Nunca estudaste ciência pois não ?
Não vás por aí.
É um caminho armadilhado para o universo dos seis mil anos.
Fica-te por argumentos tipo : nunca ninguém viu a evolução, etc e tal.
É que se há uma alternativa a esta idade do universo gostava de ver isso sobre a forma de trabalho cientifico.
Se tens a tal alternativa publica-a e vais conseguir dar cabo da história, geologia, biologia, astrofísica, química....ufa..todas a ciências...
Fica-te pela teologia....que esta já é bem difícil e deixa a ciência para os cientistas.
É que a contestação na ciência implica a publicação de trabalhos científicos.
Mais um festival de bobagens criacionistas.
primeiro: a velocidade da luz não se trata de uma assunção sem evidências.
Dentro do tecido do espaço tempo do universo ela é uma constante, independente de onde e de quando vc esteja no universo. É uma propriedade do espaço tempo.
As medições desta velocidade começaram com James Bradley, passoou para Léon Foucault e finalmente o experimento de Michelson Morley determinou a velocidade da luz de forma mais precisa.
Portanto, elocubrar que a velocidade da luz, ao menos para este universo, poderia ter sido diferente em seu passado é uma grande bobagem.
É óbvio que logo após o big bang, no período denominado de inflação, as velocidades de expansão do universo podem ter superado a velocidade da luz. Seria isso um problema? De forma alguma. O limite de Einstein vale quando há o tecido do espacó tempo.
Nele a velocidade da luz será dada por c.
Mas quando se forma este tecido, não estamos tratando de luz e sim de formação do espaço e do tempo e este pode se expandir a taxas superiores a c.
Essa do tempo foi de doer... me deu até vontade de pular do 16 andar onde moro!!!!
O tempo dilata apenas para o sujeito que viaja á proximidade da velocidade da luz. Ex. se para o camarada na nave passou 1 min, para mim passaram 7 min.
Eu sou o observador externo e estou no referencial Terra, sendo que para mim o tempo que eu vejo a nave é o tempo do mei referencial e não o do outro.
Isso é a teoria da relatividade restrita.
http://www.if.ufrgs.br/~betz/space_time/index.html
Ela lida com referenciais inerciais.
Na Teoria da relatividade geral, existe a influência de um campo gravitacional. Ou seja, não temos um referencial inercial.
Devemos entender que a velocidade da luz tem como limite c, mas ela pode variar em determinados meios, como por exemplo se passar através do vidros, da água, etc. Assim, c deve ser chamado constante de Einstein, pois a luz não tem nada a ver com o emprego de c Ex. E=mc^2.
Assim, o relógio na terra move-se de forma mais retardada que aquele no satélite.
Se considerarmos os dois efeitos, a relatividade restrita compensa a geral no nosso satélite, pois ele circula nossa órbira com uma baita velocidade.
A relatividade geral tem seu efeito notado na proximidade de corpos massivos, como buracos negros e não para corpos como a terra ou o sol onde os efeitos são ínfimos.
Também vale o tempo do referencial do observador. Se eu estou na Terra e passaram 10 min para mim, para uma nave próxima ao referencial buraco negro passou 1 min.
A medição da duração do tempo varia com a velocidade e com o potencial gravitacional associados ao referencial de um relógio - não havendo, na realidade, uma dilatação do tempo real.
Logo, para os dois casos vale o tempo do referencial em que o observador se encontra.
Se vemos a luz das estrelas chegar até aqui, a vemos de nosso referencial.
Se a virmos do referencial buraco negro, ou do referencial nave, faremos exatamente a mesma medição temporal, porém se comparadas serão distintas.
Ou seja, não interessa nosso referencial, o que não está nele irá se mover com o mesmo tempo relativo, para qq observador (1 seg para mim no buraco negro será relativamente igual a 1 seg na nave).
Logo, essa história de cavidade gravitacional alterar o tempo de chegada da luz não passa de besteira.
Em seus primórdios o universo foi mais compacto e é por essa razão que vemos coisas a 13, 7 bi de anos daqui.
Não importa se os corpos se afastam ou se aproximam um do outro. A velocidade relativa entre eles sempre terá o limite dado por c.
A expansão do Universo não atingiu um nível que supera a velocidade da luz.
Quando isso ocorrer, não mais veremos os objetos mais distantes daqui.
As medidas de distância no universo são calculadas pela técnica da paralaxe, sendo que a velocidade da luz serve apenas para fornecer o tempo em que essa luz foi emitida.
http://astro.if.ufrgs.br/dist/dist.htm
E não muda nada. Para mim no buraco negro o universo terá 13,7 bi de anos, para o cara na nave terá 13,7 bi de anos.
aqui a relatividade geral
http://astro.if.ufrgs.br/univ/mat/node11.htm
http://to-campos.planetaclix.pt/astron/relat/relat.htm
No terceito ponto o articulista comete um erro crasso. A temperatura MÉDIA do universo é 2,7K, ou seja há pontos em que ela supera este valor (isso é fato).
explicação aqui
http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/temperatura/universo/tmp.html
Portanto não há equilíbrio térmico no universo. Este somente ocorrerá o dia que a última estrela se apagar e que o último buraco negro evaporar.
Portanto as afirmações do articulista perdem completamente seu objeto, pois estão completamente erradas a partir de sua premissa de equilíbrio térmico.
Sobre a inflação do universo seus modelos atuais se baseiam em modelos de supercordas ou supergravidade, a fim de resolver o problema da planaridade (densidade crítica) e do horizonte (homogeneidade do universo), sendo que prevê que perturbações de densidade surgidas como flutuações quânticas sejam a origem da estrutura em larga escala do Universo (anisotropia - expansões do universo em diferentes proporções em direcções distintas).
Portanto, temos evidências indiretas de que a inflação tenha ocorrido nos primórdios do universo.
http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/cosmologia/inflacao.htm
Porto isso tudo, a conclusão do articulista beira as raias do absurdo. Mas o que esperar de um cristãozinho fundamentalista... Somente isso. se fingir de ignorante para sustentar sua ideologia falida.
http://www.answersingenesis.org/events/bio.aspx?Speaker_ID=40
Como sempre espera-se a mentira, o engodo, a omissão, a enrolação, ou seja violação do 9 mandamento: NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO!!!!
Em tempo:
quando afirmei que o tempo medido era relativamente o mesmo fosse na nave, noburaco negro, na Terra ou em qq ponto do universo,esqueci de explicar por que isso ocorre.
Isso se dá devido a que a luz ao se aproximar de um campo gravitacional é defletida (isso é mudar a velocidade - vetor cvomposto de módulo, direção e sentido).
Ao serem alterados um desses parâmetros a velocidade muda. Mas no caso da luz, o módulo do vetor, no vácuo será sempre c.
Isso se dá pelo seguinte.
Quando a luz se aproxima do campo gravitacional, o comprimento da onda aumenta com a dilatação do tempo.
Portanto, sua frequência será reduzida, uma vez que frequência é o inverso do tempo.
Logo se multiplicamos o comprimento da onda pela frequencia obteremos advinha o que?
Exatamente!!!! c como limite da velocidade da luz no vácuo.
Nosso cristãozinho e físico de meia pataca mentiu (prefiro pensar assim ao dizer que ele é ignorante no assunto).
Logo, desconsidere td o que ele disse.
Assim, ao obtermos c como limite para a velocidade da luz no vácuo, nosso tempo relativo onde ques que seja, será sempre RELATIVAMENTE o mesmo.
Medida a distância pelo método da paralaxe e com a velocidade da luz constante no vácuo, terei o tempo em que esta luz demorou para chegar até mim.
Ou seja, se eu medir 1 seg na nave, medirei 1 seg no buraco negro. Embora relativamente distintos, a ideia deste segundo será a mesma para os dois observadores, cada qual em seu referencial.
Portanto, não tem essa de tempo diferente em "cavidades gravitacionais". Assim, as idades do universo medidas pela distãncia da luz serão exatamente as mesmas, onde quer que o observador se encontre.
Mito criacionista derrubado!!!!!!!!!!!!!
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