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Rio - Bebês devem dormir de barriga para cima para evitar a morte súbita, uma das principais causas de óbito de crianças com até um ano, segundo recomendação oficial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), publicada recentemente. A recomendação da sociedade foi baseada em vários estudos clínicos internacionais que mostraram que colocar o bebê para dormir de barriga para cima pode reduzir em até 70% o risco de morte súbita.
“Bebês saudáveis devem dormir com a barriga para cima, com exceção dos que têm refluxo grave. Mas nesse caso o pediatra deve orientar os pais”, afirma a presidente da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio, Fátima Coutinho.
Praticamente todos os países desenvolvidos adotam essa posição para evitar mortes súbitas de bebês. Segundo a pediatra, outros cuidados também são importantes. “O ideal é que a cabeceira do berço fique um pouco mais alta para diminuir o risco de refluxo e aspiração”, ensina, acrescentando que deve-se evitar bichos de pelúcia e outros brinquedinhos no berço.
Lençóis e cobertores também não são indicados. “Eles aumentam o risco de sufocamento. O bebê pode se enrolar”, explica Fátima. Para ajudar a divulgar a posição correta do sono, a Pastoral da Criança lançou campanha que tem como tema “Dormir de Barriga para Cima é mais Seguro”.
Fonte: O Dia Online
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"O fato é que estamos causando hoje as mudanças do clima do futuro. Os riscos geológicos são mais uma área de atividade sobre a qual ainda não refletimos", diz Bill McGuire, da Centro de Pesquisa de Riscos Aon Benfield UCL, do University College de Londres. Ele organizou um encontro de vulcanologistas e oceanógrafos em sua universidade, nos dias 15 a 17 de setembro, para atrair atenção ao problema.
Em gelo finoO problema é complexo, exacerbado pela dificuldade de separar situações causadas pelo clima dos efeitos de uma erupção vulcânica - os aerossois emitidos por uma erupção terão consequências para a química da atmosfera, e isso por sua vez afeta o clima. "As complexas consequências das atividades vulcânicas para a biosfera atmosférica continuam a ser compreendidas de maneira imprecisa", afirma Pyle.
Mas existem certamente alguns indícios de que menos gelo significa mais erupções dramáticas. "À medida que o gelo espesso se torna mais fino, pode surgir uma alta na explosividade das erupções", afirma Hugh Tuffen, da Universidade de Lancaster, Inglaterra.
Tuffen já fez viagens de pesquisa a diversos países, entre os quais Islândia e Chile, para estudar vulcões. Os efeitos das mudanças climáticas ao longo dos próximos 100 anos serão diferentes para diferentes vulcões, ele afirma, e muito mais dados serão necessários se desejamos compreender quais podem ser esses efeitos. Mas recolher esses dados não é uma tarefa trivial. Vulcões são lugares isolados e perigosos para viagens de pesquisa.
Deficiências nos dados
Por exemplo, na Islândia, ao final do ultimo período de deglaciação, cerca de 11 mil anos atrás, houve um grande surto de atividade vulcânica que, hoje, é vista como relacionada à presença de águas geradas pelo derretimento da camada de gelo e que vieram a inundar a área.
Nos vulcões islandeses, o gelo serve como uma tampa protetora que, quando removida, faz com que o magma que existe abaixo da superfície se descomprima muito mais rápido do que já estaria ocorrendo devido ao movimento geológico normal. O estado firme que em geral existe se perde, e isso torna as erupções mais rápidas e mais explosivas. Não existe muita demora entre a mudança no clima e as erupções vulcânicas, nesses casos, diz Tuffen.
Mas os vulcões dos Andes são diferentes. Contam com câmaras de magma abaixo deles. Quando o gelo derrete, a camada protetora igualmente se perde. Isso também pareceu causar elevação na atividade vulcânica, em episódios passados, mas porque as câmaras de magma ficam a até cinco quilômetros de profundidade, é incerto com que velocidade o vulcanismo se intensificou depois do degelo, diz Sebastian Watt, colega de Pyle em Oxford.
Watt recolheu dados sobre mais de 32 centros vulcânicos no Chile para tentar determinar uma tendência mais geral para a aceleração da atividade vulcânica. Ele usou datação por radiocarbono para determinar a idade de diversas amostras de rocha, e com base nisso mapeou onde e quando os vulcões da cordilheira sul-americana entraram em erupção nos últimos 18 mil anos. Infelizmente, uma frente fria geológica destruiu boa parte dessas provas. "A datação é um problema; há uma falta de dados de radiocarbono", diz Watt.
Ameaça incerta
Tuffen alerta que pode haver vidas em risco. No Chile, em Nevados de Chillán, uma área que parece particularmente suscetível a mudanças climáticas, os geólogos locais se irritaram, ele diz quando uma estação de esqui foi construída perto de um vulcão.
Tony Song, do Laboratório de Propulsão a Jato, uma divisão da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), em Pasadena, Califórnia, modelou um cenário hipotético no qual o derretimento poderia deflagrar um grande deslizamento de terra subterrâneo, causando um enorme tsunami glacial.
"Porque o gelo se derrete mais rápido que o imaginado, seria preciso considerar mais esse tipo de situação", afirma Song. "Não sabemos ainda, de fato, qual será a ameaça nos próximos 100 anos", diz Tuffen. "Não acredito que devamos criar pânico injustificado, mas decerto devemos pensar em como atenuar riscos".
McGuire concorda. "O Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC) não considerou essa espécie de risco", ele diz. "Você tem uma chance melhor de enfrentar qualquer forma de risco caso saiba o que está acontecendo", acrescenta. "A mudança climática não envolve apenas a atmosfera e a hidrosfera, mas também a geosfera".
Tradução: Paulo Migliacci ME
Fonte: National Geographic. Lido no site Terra
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Nota: Agora leia atentamente um dos comentários da escritora e serva do Senhor, Ellen G. White, por volta do ano de 1890, sobre atividade vulcânica e terremotos:
“Nesse tempo [do Dilúvio] imensas florestas foram sepultadas. Estas foram depois transformadas em carvão, formando as extensas camadas carboníferas que hoje existem, e também fornecendo grande quantidade de óleo. O carvão e o óleo freqüentemente se acendem e queimam debaixo da superfície da Terra. Assim as rochas são aquecidas, queimada a pedra de cal, e derretido o minério de ferro. A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções. Vindo o fogo e a água em contato com as camadas de pedra e minério, há violentas explosões subterrâneas, as quais repercutem como soturnos trovões. O ar se acha quente e sufocante. Seguem-se erupções vulcânicas; e, deixando estas muitas vezes de dar vazão suficiente aos elementos aquecidos, a própria terra é agitada, o terreno se ergue e dilata-se como as ondas do mar, aparecem grandes fendas, e algumas vezes cidades, vilas e montanhas a arder são tragadas. Estas assombrosas manifestações serão mais e mais freqüentes e terríveis precisamente antes da segunda vinda de Cristo e do fim do mundo, como sinais de sua imediata destruição” (Patriarcas e Profetas. págs. 108, 109).
Do ponto de vista da Geologia convencional (evolucionista), o que a senhora White escreveu não faz sentido algum. Já do ponto de vista da Geologia criacionista o comentário dela faz todo sentido. Mas ambos agora são levados a considerar e muito o que essa senhora escreveu no final do século 19 (quando a ciência geológica ainda engatinhava). Realmente estão ocorrendo mais atividades sísmicas e vulcânicas, com a perspectiva de aumentar ainda muito mais, por causa da própria ação humana, que gera, em grande parte, o aquecimento global e consequente derretimento do gelo d'antes considerado eterno, conforme contribui a notícia acima. São os sinais do fim, revelados por Deus na Bíblia (veja, por exemplo, em Mateus 24:7 e Lucas 21:11) e no Espírito de Profecia.
Claro que a dinâmica do interior da Terra tem muito mais influência nas atividades eruptivas e terremotos, isso é indescutível. Por isso que White explica como acontece essa dinâmica que gera o vulcanismo e abalos sísmicos, inspirada por Deus, aquEle que viu o Dilúvio acontecer - com lágrimas nos olhos, digasse de passagem - e sabe como funciona o interior do planeta, a partir desse evento. Prefiro confiar nisso do que na ciência geológica humana, pois o que se conhece do interior da Terra hoje é muito pouco (e com incertezas. Por isso são baseadas em teorias), ou será que alguém já esteve lá para provar o contrário? "Melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem." (Salmos 118:8)
2009 é o ano mundial da Bíblia. Esse é um dos livros mais lidos e vendidos em todo o planeta. Somente no Brasil, de acordo com dados da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), foram distribuídos em 2008 mais de 5 milhões e 600 mil exemplares. Muitas pessoas possuem pelo menos um exemplar em suas casas, mas poucos talvez tenham o hábito da leitura diária das suas páginas. É por isso que a Igreja Adventista do Sétimo Dia criou um projeto chamado Siga a Bíblia (Follow The Bible, nome original em inglês), que abrange todo o planeta e pretende difundir a importância da Bíblia como guia constante na vida das pessoas.
O projeto Siga a Bíblia consiste na divulgação de uma versão especial da Bíblia Sagrada, de 1.500 páginas, escrita em diversos idiomas, que percorrerá todos os continentes (204 países). A saída ocorreu em outubro do ano passado de Filipinas (Manila) e a chegada está prevista para julho de 2010 na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, quando ocorrerá reunião mundial dos adventistas do sétimo dia.
O exemplar especial chegará ao continente sul-americano no dia 28 de setembro na cidade de Manaus (Amazonas) e seguirá por outras regiões brasileiras pelos países Argentina, Chile, Bolívia, Peru e Equador até o final de outubro. Nas maiores cidades sul-americanas estão programadas ações como inaugurações de monumentos à Bíblia, apresentações musicais, sessões solenes em câmaras municipais e estaduais, desfiles e outras atividades públicas.
Confira a programação de celebração no dia 28 de setembro em Manaus:
12h20 - Chegada da Bíblia Mundial no Aeroporto Eduardo Gomes
13h - Carreata do Aeroporto via Torquato Tapajós, Max Teixeira, Bola do DB, e parada no Colégio Adventista Cidade Nova (onde para por uma hora).
15h – A carreata reinicia em frente ao Colégio Adventista e segue pela Max Teixeira, Torquato Tapajós, Recife, Marciano Armond, e segue para a O Centro Cultural Povos da Amazônia.
Entre 17h e 18h - Grande Concentração de Celebração da Bíblia Mundial com um MUSICAL CRISTÃO, e presença de autoridades políticas e religiosas.
Datas de ações do Siga a Bíblia no Brasil:
28 de setembro – Manaus (Amazonas)
29 de setembro – Belém (Pará)
30 de setembro – São Luís (Maranhão)
30 de setembro – Recife (Pernambuco)
2 de outubro – Salvador (Bahia)
4 de outubro – Recife e Caruaru (Pernambuco)
4 de outubro – Rio de Janeiro (RJ)
4 de outubro – Vitória (Espírito Santo)
7 de outubro – Belo Horizonte (Minas Gerais)
7 de outubro – Goiânia (Goiás)
8 de outubro – Cuiabá (Mato Grosso)
11 de outubro – Curitiba (Paraná)
12 de outubro – Florianópolis (Santa Catarina)
13 de outubro – Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
Coordenador do projeto em Manaus: Pastor Gilmar Zahn (92 91518279)
Jornalistas em Manaus: Alessandro Simões (92 91198137) e Dayse Bezerra (92 92213064)
Para informações sobre a passagem da Bíblia Mundial pelo Brasil e países da América do Sul: Jornalista Felipe Lemos (61) 8121-1723 / (61) 3701-0911
Tão grande foi o impacto causado na sociedade que pareceu, ao leigo, ter sido aquele o berço do evolucionismo. Na verdade, muitos houve antes dele que reconheceram ou insinuaram que animais e plantas não haviam permanecido inalterados através dos tempos. No que diz respeito às transformações, Erasmus Darwin (o avô que Charles Darwin não conheceu) concebeu praticamente todas as idéias que hoje fazem parte da teoria da evolução.
Isto, porém, não é toda a verdade a respeito da origem do pensamento evolucionista que, embrionariamente, se desenvolveu nas civilizações mais antigas, notadamente entre os primeiros filósofos e pensadores gregos. Escritos de Aristóteles (384-322 A.C.), e.g., revelam o germe do casualismo e sua posição acerca da natureza, de que as características das espécies alteram-se com o tempo e só os seres mais bem adaptados sobrevivem.
E inegável que, nas mãos de Darwin, o evolucionismo causou grande sensação. Com nova roupagem, a velha teoria não só passou a excitar o homem comum, como também começou a se mostrar plausível aos homens de ciência. Os canais de informação passaram a ser amplamente utilizados na divulgação das "novas" idéias e a capitulação dos partidários do criacionismo, receosos de se exporem ao ridículo de contestar fatos verdadeiramente científicos, contribuiu ainda mais para a rápida expansão da filosofia evolucionista.
Em conseqüência, o nome de Charles Darwin agigantou-se e se impôs nos meios científicos. Nos vários círculos, a opinião geral era que só mesmo um homem de gênio, muito à frente de sua época, poderia ter concebido a origem das espécies. Sua reputação tornou-se cada vez mais sólida e um lugar de destaque entre as grandes personagens da história da humanidade Ihe foi reservado.
Um dos fatores que muito contribuiu para a ascensão evolucionista foi a ignorância dos criacionistas da época em assuntos científicos. Muitos criacionistas, hoje, padecem do mesmo mal: eles não desejam ver seus filhos engolidos pelo sistema, mas pouco fazem no sentido de estarem preparados para esse desafio. E quem não ajunta, espalha: uma débil resistência só tende a piorar a situação, fortalecendo ainda mais o avanço do evolucionismo.Você mora na Califórnia e se orgulha de seu belo lar. De lá se tem uma vista das águas azuis do Oceano Pacífico. Numa tarde ensolarada, você está sentado em sua cadeira favorita na varanda, observando as ondas espumosas batendo ritmicamente, ora com gentileza, ora com estrondo. O rádio toca sua música preferida e a vida parece calma, plácida e aprazível. Subitamente, a transmissão é interrompida. Um sistema de aviso de emergência entra em operação. Uma possível erupção vulcânica, acompanhada por um terremoto na borda do oceano parece iminente, e pede-se que você e seus vizinhos se transfiram para um lugar mais seguro.
Ficção? Não mais. O soar de atividade vulcânica e sísmica é sentido em volta do cinturão do Oceano Pacífico. Vulcanologistas, com o auxílio da moderna tecnologia, são capazes de vigiar vulcões adormecidos e ativos na borda do Pacífico, identificar indicadores de atividade maior que possa levar a erupções e alertar em tempo as comunidades que vivem ao longo da costa do Pacífico.
Uma compreensão melhor dos processos abaixo da superfície podem também aumentar a capacidade de previsão dos vulcanologistas. Mas compreender estes processos não responde à crucial pergunta humana: “Por que isso acontece?” São necessárias outras fontes de informação para ajudar-nos a lidar com o problema. A resposta permanece especulativa, mas alguma informação básica sobre os processos que produzem parte da rocha em fusão no interior da Terra pode ajudar. Visto que há um cinturão vulcânico em volta do Pacífico, este artigo começará por um estudo daquela região.
O círculo de fogo
Ao longo das margens do Pacífico há trincheiras profundas. O chão do Oceano Pacífico afunda nestas trincheiras e desliza debaixo das rochas que formam a crosta continental. Este processo é conhecido como subdução,1 e os vulcanologistas sugerem que este processo de subdução produz o material básico para a maior parte do vulcanismo que circunda o Oceano Pacífico, daí a frase “Círculo de Fogo”. A placa oceânica subdutora arrasta água do mar e algum material da crosta. Quanto mais para o fundo esse material é arrastado, tanto mais altas as temperaturas e pressões em volta das rochas. Finalmente, os gases produzidos pela água do mar e o material da crosta provocam a fusão da placa que afundou e do manto superior.2 A rocha fundida ou magma começa então a subir através da crosta continental, gerando novas fraturas e falhas e incorporando material adicional da crosta à medida que desliza.3
Quando as rochas da crosta se derretem, alguns tipos de rocha se decompõem quimicamente e liberam gases como dióxido de carbono e dióxido de enxofre. O magma que sobe pode misturar-se com magmas de outras fontes, que também produzem gases. Os gases aumentam a pressão dentro do magma e diminuem sua densidade, o que ajuda no movimento ascendente das rochas fundidas através das falhas.4 Contudo, rocha derretida movendo-se ao longo de fraturas não indica que um vulcão está para explodir. Os vulcanologistas buscam indicadores específicos de atividade vulcânica iminente.
Precursores de uma erupção
Os dados sobre vulcões são coletados em todo o mundo porque os cientistas querem saber quando a próxima erupção vai ocorrer. Uma informação que parece muito útil inclui atividade sísmica (terremotos) e os tipos de gases que são emitidos. Gases comuns liberados por rachaduras vulcânicas e crateras incluem dióxido de enxofre, monóxido de carbono, dióxido de carbono, sulfureto de hidrogênio e vapor de água.5 A atividade sísmica aumenta dramaticamente antes de uma erupção. Essa atividade é por volta de 4 graus ou menos na escala Richter; todavia, terremotos de maior intensidade podem ocorrer com bastante barulho, liqüefação, etc.6 À medida que as pressões sobem dentro do magma por causa da incorporação de gases das rochas das costas adjacentes, a probabilidade de que haverá uma erupção aumenta.7
A erupção
A erupcão ocorre quando a pressão no magma excede a pressão exercida pelo peso das rochas superiores. Fortes estrondos e terremotos freqüentemente precedem e acompanham a ejeção de lava, rochas incandescentes, gases e cinza.8 Quando ocorre uma erupção, muitas pessoas estão interessadas não somente no que aconteceu mas também perguntam: “Por que isso aconteceu?”.
Perspectiva cristã
Dentro de comunidades religiosas, terremotos e erupções vulcânicas têm despertado interesse visto que eles têm sido considerados como “atos de Deus”. Alguns pensam que, no passado, as pessoas atribuíam a atividade de vulcões e terremotos a Deus ou a maus espíritos por ignorância, mas o Livro de Jó deixa claro que tanto Satanás como Deus operam nos domínios da natureza (Jó 1:6-12). Agora que se sabe mais acerca dos processos envolvidos em erupções, as pessoas não mais consideram tal atividade como uma intervenção divina ou mística. A comunidade cristã reconhece a dificuldade de saber como e quando Deus poderia usar processos naturais em Seu desígnio (ver Mateus 21:18-22; Lucas 13:4, 5). Pensar que sabemos como algo funciona não significa que Deus não esteja envolvido no momento do evento ou processo. O conceito é difícil, já que não conhecemos a mente de Deus. Não sabemos se alguns ou todos os eventos incluem a intervenção divina ou se a maioria é apenas um processo que ocorre ao acaso em nosso mundo. O fato de não termos conhecimento deste tópico deve levar-nos a ser cautelosos com nossos comentários sobre acontecimentos e juízos do fim do mundo (ver Marcos 13:8; Lucas 21:9-11, 25-28).
Vulcanismo durante o dilúvio de Gênesis
Há outro aspecto do vulcanismo que devia ser considerado sob o ponto de vista bíblico, cristão. As rochas continentais e oceânicas contêm evidências de vulcanismo. Os adventistas do sétimo dia crêem que a maior parte desta evidência está relacionada com o dilúvio de Gênesis. A inclusão do vulcanismo no fenômeno do dilúvio aumenta a complexidade e devastação daquele evento. (Ver pág. 15). Fluxos extensos de basalto tais como nos trapes da Sibéria, do Decan na Índia, os basaltos do Paraná, no Brasil, e os basaltos do Rio Colúmbia no noroeste dos Estados Unidos, podem ter começado durante o dilúvio de Gênesis ou perto do seu fim. Além disso, extensas camadas de cinza vulcânica se acham entremeadas em camadas de rochas da crosta terrestre.
Durante as discussões sobre o dilúvio bíblico, os cristãos comentam sobre o poder destruidor das águas do dilúvio, mas raramente fazem referência à devastação relacionada com vulcões e terremotos que acompanharam o acontecimento. À medida que os cientistas cristãos continuam a estudar as evidências geológicas, percebem cada vez mais as complexidades do dilúvio de Gênesis.
Conclusão
Realmente, muito pouco se sabe dos processos profundos que contribuem para o vulcanismo. A maior parte das teorias desenvolve-se a partir de medidas de superfície. Ao tentar estudar estes processos, os vulcanologistas esperam poder explicar por que ocorrem as erupções.
Dentro da comunidade cristã, há o reconhecimento de um poder além dos processos físicos e químicos observados na natureza. A interpretação bíblica de vulcões, terremotos e dilúvios como juízos faz com que os cristãos questionem a natureza aleatória dos acontecimentos. Muitos cristãos consideram a maioria dos desastres naturais como acontecimentos aleatórios, parte de um mundo pecaminoso. A perspectiva bíblica liga esses acontecimentos com o fim do mundo, e sua ocorrência devia fortalecer nossa fé na segunda vinda de Jesus. Um aumento súbito e notável na fre-qüência de calamidades naturais é predito para o período justamente antes da volta de Cristo. Embora amigos e parentes possam perecer durante esses desastres, os cristão têm fé no amor imperecível do Pai por Seus filhos. Esses processos nos fazem lembrar da grandeza do poder de Deus e de Sua capacidade para controlar as forças da natureza.
*M. Elaine Kennedy (Ph.D., University of Southern California) é geóloga e cientista-assistente no Geoscience Research Institute. Seu endereço: Geoscience Research Institute; Loma Linda, Califórnia 92350; E.U.A. Diálogo publicou outros artigos da Dra. Kennedy: “Deus e a Geologia na Escola de Pós-Graduação” (3:3, “Os Intrigantes Dinossauros” (5:2) e “A Busca dos Antepassados de Adão” (8:1).
Artigos sobre assuntos relacionados, já publicados nesta revista: Harold G. Coffin, “Carvão: Como Se Originou”? (6:1); William H. Shea, “O Dilúvio: apenas uma catástrofe local?” (9:1).
Notas e referências
1. Ver E. J. Tarbuck e F. K. Lutgens, The Earth: An Introduction to Physical Geology (Columbus, Ohio: Marrill Publishing Company, 1987), págs. 481-496. Também, J. Ruiz, C. Freydier, T. McCandless e R. Bouse, “Isotopic Evidence of Evolving Crust and Mantle Contributions for Base Metal Metallogenesis in Convergent Margins”, Geologic Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A357.
2. Ver E. Hegner e T. W. Vennemann, “Role of Fluids in the Origin of Tertiary European Intra Plate Volcanism: Evidence from O, H, and Sr Isotopes in Mililitites”, Geology 25 (1997): 1035-1038. Também V. E. Camp e M. J. Roobol, “New Geologic Maps Describing a Portion of the Arabian Continental Alkali Basalt Province, Kingdom of Saudi Arabia”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 23 (1991): 451; G. L. Hart, E. H. Christiansen, M. G. Best e J. R. Bowman, “Oxygen Isotope Investigation of the Indian Peak Volcanic Field, Southern Utah-Nevada: Magma Source Constraints for a Late Oligocene Caldera System”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A87; e S. A. Nelson, “Spatial and Geochemical Characteristics of Basaltic to Andesitic Magmas in the Mexican Volcanic Belt”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A88.
3. W. A. Duffield e J. Ruiz, “Contaminated Caps on Large Reservoirs of Silicic Magma”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 23 (1991): 397.
4. V. C. Krass, “Magma Mixing as a Source for Pinatubo Sulfur”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A64.
5. R. S. Harmon e K. Johnson, “H-Isotope Systematics at Augustine Volcano, Alaska”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A164. Também J. Dixon e D. Clague, “Evolving Volcanoes and Degassing Styles in Hawaii”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A191.
6. W. G. Cordey, ed., “Volcanoes and Earthquakes”, Geology Today 11 (1995): 233-237.
7. G. B. Arehart, N. C, Sturchio, T. Fischer e S. N. Williams, “Chemical and Isotopic Composition of Fumaroles, Volcan Galeras, Colombia”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 25 (1993): A326.
8. Cordey, págs. 236-239. Também R. B. Smith, C. M. Meertens, A. R. Lowry, R. Palmer e N. M. Ribe, “The Yellowstone Hotspot: Evolution and Its Topographic Deformation, and Earthquake Signature”, Geological Society of America, Abstracts With Programs 29 (1997): A166.A nova foto, com 340 milhões de pixels (a original), traz uma visão deslumbrante da área central da Via-Láctea. Ela foi tirada por Stéphane Guisard – engenheiro da ESO e ‘astrofotógrafo’ de renome internacional – de Cerro Paranal, base do Very Large Telescope.
A imagem original tem 24.403 por 13.973 pixels.
Fonte: G1 Notícias