quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Hubble, rejuvenecido, fotografa "borboleta" no espaço
Capturada pelo telescópio espacial Hubble e divulgada nesta quarta-feira, esta imagem que lembra asas de borboleta é, na realidade, um 'caldeirão' turvo de gás aquecido a mais de 20 mil graus celsius. O gás viaja através do espaço a uma velocidade superior a 965 mil Km por hora - rápido o suficiente para viajar da Terra à Lua em 24 minutos. As informações são da Nasa.
No centro, uma estrela que hoje está morrendo cujo tamanho já foi de aproximadamente cinco vezes a massa do Sol. Da estrela escapam os gases que desencadeiam uma corrente de radiação ultravioleta que cria os raios brilhantes no espaço.
Este objeto é um exemplo do que os astrônomos chamam de nebulosa planetária. Estas nebulosas são assim conhecidas porque muitas delas têm uma aparência semelhante a volta de um planeta quando visto através de um pequeno telescópio.
A imagem foi capturada pelo Wide Field Camera 3 (WFC3), uma nova câmera a bordo do Hubble, e catalogada como NGC 6302, ou Butterfly Nebula (nebulosa borboleta, em tradução livre).
A NGC 6302 está dentro de nossa galáxia Via Láctea, a cerca de 3,8 mil anos-luz da constelação de Escorpião. O gás incandescente formava as camadas mais externas da estrela, e está sendo expulso há cerca de 2,2 mil anos. A "borboleta" se estende por mais de dois anos-luz, que é aproximadamente a metade da distância do Sol à estrela mais próxima, Alfa Centauri.
WFC3 foi instalado pelos astronautas da Nasa em maio de 2009 durante a missão de atualização e reparos do telescópio Hubble.
Fonte: Redação Terra
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Nota: Mesmo quando Deus destrói algo por algum motivo (talvez, neste caso da estrela que se transformou em nebulosa, pode ser que assim o Criador a fez, junto às demais formações astronômicas, para estimular a imaginação do homem, da mesma forma como um pai dependura brinquedos coloridos e brilhantes no teto do quarto de seu filho, para que a criança fique admirando-os quando deitada em sua cama, embalando-a num sono tranquilo) é magnífico em poder, beleza e grandiosidade.
Deus deixou que a ciência do homem se multiplicasse para que nós todos pudessemos aprender mais do infinito e eterno amor que Ele tem por nós, minúsculos seres desse imenso universo. Porém, muitas vezes, usa-se deturpadamente a ciência e a natureza para tentar provar que um Deus tão bondoso assim não existe. É lamentável.
Vamos dar ouvidos a Deus por meio do salmista: "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite." (Salmos 19:1 e 2)
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Um comentário:
André, deuses não destróem nem criam nada. Simplesmente estrelas têm um prazo de validade que varia de acordo com seu tamanho que influencia em seu poder de queima de combustível nuclear (H e He).
Estrelas massivas duram dezenas ou centenas de milhões de anos e estrelas da ordem do Sol duram entre 5 e 10 bi de anos.
Se elas são muito grandes explodem em supernovas que fazem essas lindas nebulosas que o Huble fotografa.
Essa explosão ocorre porque a força gravitacional (contração) vence a nuclear (de expansão).
Antes da explosão, a região central da estrela se contrai com a gravidade, fazendo com que prótons e elétrons se combinem para formar nêutrons.
Isso faz com que a nossa estrela ejete matéria para o espaço, a partir de suas camadas mais externas.
Um buraco negro se forma quando uma estrela super massiva fica sem combustivel. Tal como a estrela de neutrons, seu núcleo diminui até ficar reduzido a uma fração de seu tamanho original.
Quando isso acontece a gravidade produzida por este núcleo se torna imensa nada mais escapa dela, n3m mesmo a luz.
O núcleo suga a massa da estrela, tão rapido que faz essa matéria se aquecer em suas cercanias e assim espele enormes torrentes de energia. É a radiação que detectamos ao focalizarmos um buraco negro.
A gravidade não suporta a energia e a estrela explode em uma hiper nova.
Os elementos químicos que conhecemos são feitos no coração das estrelas. Porém a fusão nuclear somente chega até o ferro.
Daí em diante somente as super e hiper novas é que dão conta do recado.
Suas explosões são tão intensas que fundem núcleos pesados além da massa atômica do ferro que é 56. Assim temos os isótopos mais peasdos da Tabela Periódica e que compõe os planetas e as estrelas de segunda ou terceira geração.
Esse processo de formação de núcleos tem o criativo nome de nucleossíntese.
Estrelas como nosso sol não são massivas o suficiente para que a temperatura em seu núcleo seja suficientemente alta para que possam fundir carbono em reações de nucleossíntese.
Após terem se tornado gigantes vermelhas durante a fase de queima nuclear de Hélio/Hidrogênio, elas ejetarão sua camada externa, formando uma nebulosa planetária e deixando para trás um núcleo composto praticamente de carbono e oxigênio.
Forma-se um núcleo extremamente luminoso, porém sem uma fonte de energia adicional e irá gradualmente irradiar sua energia até esfriar. Este núcleo torna-se muito denso com uma massa de 60% a do Sol confinada em um volume como o da Terra. É uma anão branca.
Atingida a pressão de degenerescência eletrônica cessa o colapso gravitacional da anã branca. Caso a pressão de degenerescência eletrônica não suporte o limite de 1,4 Nassa solar (limite de Chandrasekhar ) a anã branca poderá explodir em uma super nova.
Anãs brancas demoram a esfriar. Seriam necessários centenas de bilhões de anos para que uma anã branca esfriasse o suficiente para deixar de ser visível, se transformando em anãs negras.
Esse é o grande mistério das estrelas e de parte da história do universo.
Não nos interessa se deuses exitem ou não. O que nos interessa é aprender e evitar que deturpações religiosas como criacionismo e DI tomem o lugar da verdadeira ciência.
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