quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Fósseis do Cambriano: um dilema para o darwinismo


Há exatamente cem anos, o principal paleontólogo americano Charles Doolittle Walcott estava caminhando ao longo de Burgess Pass, nas Montanhas Rochosas canadenses, quando encontrou uma placa de folhelho que contém crustáceos fósseis. O interesse de Walcott foi despertado e ele voltou ao Folhelho Burgess nos anos seguintes, onde finalmente recolheu dezenas de milhares de fósseis. Muitos deles estavam extraordinariamente bem preservados, e eram enigmáticos. Incluíram formas estranhas como Anomalocaris, Opabinia, Wiwaxia e Hallucigenia. Esses fósseis revelaram um mistério: como qualquer outra fauna cambriana, esses estranhos fósseis invertebrados apareceram no registro fóssil subitamente, sem precursores evolucionários.

O próprio Darwin estava ciente desse problema em sua época, escrevendo que a falta de evidências fósseis para a evolução dos trilobitas cambrianos “permanece inexplicável, e pode ser verdadeiramente um argumento válido contra as opiniões aqui defendidas”. Quase 150 anos depois que Darwin escreveu essas palavras, livros de biologia continuam a advertir: “A maioria dos filos de animais que estão representados nos registros fósseis aparece primeiro, ‘plenamente formados’, no Período Cambriano.” De fato, o surgimento extraordinário de animais na explosão Cambriana é retratado em um artigo recente da Nature, em comemoração ao 100º aniversário da descoberta de Walcott, afirmando que “praticamente todos os grupos de animais vivos hoje estavam presentes nos mares do Cambriano”.

Os mares do Cambriano estão sendo agora trazidos “à vida” em um novo vídeo da Illustra Media chamado “O Dilema de Darwin: O Mistério do Registro Fóssil Cambriano”, programado para ser lançado no próximo mês. Com uma animação impressionante e efeitos gráficos que estamos acostumados a ver na Illustra, o filme conta a história da descoberta do Folhelho Burgess por Walcott, assim como a beleza e importância científica dos fósseis que ele encontrou. Também narra as tentativas de paleontólogos para explicar o abrupto aparecimento de grandes grupos de animais na explosão cambriana e apresenta a opinião dos cientistas que acreditam que a melhor explicação para a explosão bioinformacional gravada em rochas do Cambriano é fruto de um projeto inteligente.

Teremos mais informações sobre este filme nas próximas semanas, mas é uma boa hora para recordar a importante descoberta de Walcott há 100 anos atrás e o desafio que trouxe ao pensamento darwinista.

Fonte: Evolution News & Views. Lido no blog Criacionismo.com.br

2 comentários:

Luiz disse...

E o grande "dilema de Darwin", continua ausente em nossos livros de Biologia.

Sou estudante do ensino médio e tenho acesso aos livro de Biologia, principalmente do 3º ano, os quais tratam, especificamente, de Genética, Ecologia e Evolução. Pouca ou nenhuma informação é apresentada quanto a essa questão.

Por outro lado, os embriões desenhados de Ernest Haeckel, bem como evidências ambiguas, que podem apontar tanto, por exemplo, para um ancestral comum quanto para um designer comum, ainda são apresentadas como provas inequívocas de evolução.

Lamentável.

Elyson Scafati disse...

Resposta dada aqui:

http://criacionistaconsciente.blogspot.com.br/2009/03/o-registro-fossil-o-grande-dilema-de.html

Luiz, exigir que teoria evolutiva mais complexa que aquela para vc passar no vestibular seja ensinada no colégio, é o mesmo que exigir que para se entender eletricidade do colégio se ensine física quântica.

O dilema apenas existe nas mentes criacionistas, pois os fósseis de Ediacara já solucionaram a questão do aparecimento explosivo de novos filos do cambriano.

Se vc ler material universitário, sus tormentos estarão resolvidos.

Se ler material criacionisrta, seus tormentos (falsos tormentos) persistirão.

Abraço

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