O estudo, uma revisão de 323 artigos publicados no ano passado nos principais periódicos científicos da área médica, descobriu que somente 147 ensaios clínicos - 45.5% - foram devidamente registrados antes do término dos experimentos, de modo que os registros afirmassem claramente os principais resultados sendo avaliados. Mesmo entre os artigos que foram registrados, quase um terço apresentava discrepâncias entre os resultados apresentados nos registros e aqueles que foram reportados na conclusão dos testes clínicos.
Dentre as tentativas que não foram propriamente registradas, 89 ¿ mais da metade ¿ nunca deram entrada no Registro de Ensaios Clínicos dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos. O artigo aparece na edição do Journal of the American Medical Association, publicada em 2 de setembro deste ano.
"Estamos pedindo às pessoas que digam aos leitores honestamente e com transparência o que foi feito e o que foi descoberto", disse um dos autores do artigo, David Moher, cientista sênior do Instituto de Pesquisa do Hospital de Ottawa, no Canadá.
Moher acrescentou que poderia ocorrer enviesamento se os pesquisadores alterassem os resultados primários que estavam medindo - movendo a trave, por assim dizer. Isso poderia acontecer, por exemplo, no caso de um ensaio clínico ser concebido para determinar se uma droga aumenta a expectativa de vida dos pacientes, no qual os pesquisadores mudassem o foco dos resultados primários para avaliar se a droga contribui para uma melhora na qualidade de vida.
Tradução: Amy Traduções
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Nota: Não é de se duvidar que muitos ditos cientistas fraudam os resultados de suas pesquisas por interesses tais como a ância pelo lucro, a subida nos degraus da carreira científica e também, muitas vezes, para defender a qualquer custo a ideologia que muitos desses cientistas adoram, a ideologia darwiniana, evolucionista - conquistando assim o mundo, com suas ideias cheias de falhas e sem escrúpulos.
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