Realmente, Adão e Eva existiram. A Bíblia registra o nome do casal que deu origem à humanidade (ver Gênesis capítulos 1, 2, 3, etc.). A Antropologia Descritiva (ou Etnologia) é um ramo da ciência que concorda com o fato de que todos nós descendemos de um casal (isso é chamado de monogenismo). A antropologia não diz o nome desse casal (Adão e Eva), mas o fato de concordar com a posição bíblica de que todos descendem de um par de seres humanos é uma forte evidência de que a Bíblia está com a razão.
A Linguística Histórica também afirma que as diversas línguas se originaram de uma. Isso está de acordo com o relato do Gênesis sobre a Torre de Babel (ver Gênesis 11).
As diferentes culturas, com seus relatos sobre a origem da humanidade, também evidenciam a autenticidade da Bíblia em relação ao assunto. Veja a seguir o que disse o professor Orlando Rubem Ritter, no livro Por Que Creio, escrito pelo jornalista Michelson Borges:
"Na tradição hindu, aparece o ancestral Adamu [veja que este nome, bem como os que virão a seguir, são parecidos com Adão]; e na tradição sumeriana, a mais antiga civilização pós-diluviana, aparece Adapa. Segundo essa tradição, Adapa vivia num país onde não havia morte, o ar era puro e a água, limpa. Mas Adapa acabou perdendo o direito à imortalidade. Várias culturas possuem relatos que mostram uma origem comum para a humanidade, com Adão e Eva, no jardim do Éden" (p. 165).
E a maior de todas as evidências da existência de Adão e Eva terem existido está no fato de Jesus ter se referido ao Gênesis como relato histórico (conquanto algumas pessoas não aceitem o Jesus divino, mesmo ateus creem no Jesus histórico). Você pode ler sobre isso em Mateus 19, onde Jesus faz uma referência direta ao casal que viveu no jardim do Éden.
* Leandro Quadros: É formado pela Universidade do Vale do Paraíba (Univap) e atua como jornalista na Rede Novo Tempo de Comunicação de TV e Rádio, que pertence à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Além de apresentador de programa de rádio, é repórter e redator. Pós-graduando em Jornalismo Científico, mantém o site www.namiradaverdade.com.br
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Nota: Quem não crê que Adão e Eva existiram de fato, está chamando Jesus Cristo de mentiroso. Pois todas as referências que Jesus fez ao casal denotam literalidade. Mas não só Jesus confirma isso (se bem que somente a opinião dEle já é mais do que suficiente), mas também todos os escritores da Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse. Negar tal fato é torcer a Bíblia e tentar dizer o que ela não diz.
6 comentários:
Pelo Grande Espírito da Floresta André!!!
Quando em biologia falamos que o ser humano descende de um único casal, isso não significa falar de Adão e Eva, mas de DNA mitocondrial.
Este DNA somente vem de linhagens femininas, ou seja meu DNA mitocondrial é o de minha mãe e de um filho meu será o da linhagem de minha esposa.
O DNA mitocondrial é muito estável. Sofre cerca de uma mutação a cada 20 000 anos.
Assim seu código genético é propagado quase sem alterações.
Mas há diferenças significativas entre o mtDNA dos europeus, dos africanos, dos nativos americanos, dos siberianos e dos sub-saharianos (Bryan Sykes - As Sete filhas de Eva).
Quanto ao cromossomo Y, este é de linhagem masculina e só aparece em homens (XY). Já as mulheres são XX.
Mas por que falamos em Eva?
Para que a humanidade assim como qualquer espécie tenha um pool genético a fim de que não se degenere, há a necessidade de haver pelo menos 50 casais distintos.
Nos primórdios da humanidade, ao que parece havia cerca de uns 2000 indivíduos (isso é dado pela variabilidade genética humana).
Já, a nossa Eva (como foi batizada pela ciência) foi a única que manteve uma linhagem feminina viva até hoje. Esta Eva deixou 18 filhas as quais colonizaram o mundo.
As sete Evas serão descendentes de um clã comum ainda existente na África, denominado “clã de Lara”.
Esta teoria foi criada nos anos 80, sendo conhecida como a teoria da Eva africana.
Há que considerar que somente é possível recorrer a indivíduos do sexo feminino para este estudo, considerando-se que há mulheres que somente deixaram descendentes masculinos ou que sequer tiveram filhos.
Calcula-se que existam, em todo o mundo, 36 femininos clãs atualmente.
Quanto ao nosso Adão, parece ter vivido na mesma época de Eva, sendo o único a deixar uma linhagem masculina, sendo que deixou cerca de dez filhos (Peter Underhill).
Para que possamos entender os estudos filogeográficos usando o cromossomo Y, temos de voltar a 130.000 anos atrás, quando emergiu a espécie humana na África.
Naquele tempo a população dos primeiros Homo sapiens provavelmente não excedia uns poucos milhares de indivíduos, com uma variabilidade discreta do cromossomo Y.
Há evidências de que apenas uma linhagem de cromossomos Y sobreviveu e deu origem a todos os cromossomos Y da humanidade atual.
Quando todos os marcadores de cromossomo Y conhecidos são tipados, este haplogrupo ancestral ainda pode ser visto na Etiópia e em alguns bosquímanos (Kung), vivendo hoje principalmente em Botsuana.
À medida que os homens foram migrando para novas regiões geográficas, este haplogrupo ancestral único foi sofreu mutações, estabelecendo novos haplogrupos, cada um deles passando a se comportar como uma linhagem evolutiva independente.
Geralmente, quanto mais antigo o haplogrupo, maior a sua distribuição geográfica. Por exemplo, um dos eventos mais precoces conhecidos na evolução do cromossomo Y foi aparentemente uma mutação A à G na posição 10831 do gene SRY. I
sto modificou o haplogrupo ancestral (denominado haplogrupo A) e criou um novo haplogrupo que se distribuiu em todos os continentes.
Quando fazemos a tipagem dos cromossomos Y humanos, nós estudamos hierarquicamente os vários polimorfismos de acordo com as freqüências dos haplogrupos e com a ordem de ocorrência dos eventos mutacionais.
A maioria dos haplogrupos tem uma distribuição geográfica restrita, o que permite a atribuição de sua origem. (Laboratório GENE)
Como no caso das meninas, há meninos que deram origem a linhagens femininas e portanto seus Y sumiram.
Não é possível cruzarem-se informações do DNA mitocondrial com as do cromossomo Y e comprovar a existência de linhagens comuns aos dois.
Ou seja, mesmo que "Adão" e "Eva" fossem contemporâneos nada indica que teriam acasalado.
Quanto aos demais relatos de Adão e Eva, isso se chama processo de bricolagem de mitos.
Adamu e Adapa têm sua origem nos mitos do Crescente fértil.
Quando Adamu dá as caras por aqui, os homens já existiam, segundo o mito sumeriano.
O deus sumério Enki, o senhor da Terra e da sabedoria, filho de Anu, era seu protetor.
Um dos simbolos de Enki também era a serpente devido a sua partição na criação de Adamu entrelaçando as duas essências, dos Deuses e do homens.
Assim, interpreta-se que este Deus seria também a serpente do Éden.
Adapa, segundo os Sumérios nasce a partir de Adamu. De Adapa e nascem K-in e Abaael (Caim e Abel) que eram irmãos gêmeos. Como Adapa era um sábio, ensinou aos homens a escrita, a ciência, a agricultura e o hábito de se morar em cidades.
O mito de Adão saiu apartir da mitologia sumeriana, enraizada na Babilônia. sendo que o tanak foi reescrito quando do período do cativeiro.
Assim, não é a bíblia que veio antes, mas sim os mitos sumerianos de Adão e do dilúvio (bem detalhado na Epopeia de Gilgamesh - detalhe forma só 7 dias e não 40).
Há 2 vias para a catastrofe natural do dilúvio:
Em 1998, os geólogos da Universidade de Columbia William Ryan e Walter Pittman elaboraram a teoria de que o Dilúvio na verdade seria um mito derivado de uma fantástica catástrofe natural, ocorrida por volta do ano 5600 a.C., nas margens do atual Mar Negro.
Segundo as proposições dos dois pesquisadores, o evento regional teria provocado a migração de diversos grupos sobreviventes – o que explicaria o caráter dito universal (que se encontra em várias culturas) do Dilúvio.
Para os geólogos, o evento foi provocado pelo degelo ocorrido ao final da última glaciação.
a outra se trata de um asteróide que caiu no Oceâno Indico.
Segundo Dallas Abbott, perto de Madagascar, na África, foram encontrados indícios de uma catástrofe bíblica. Há 4,8 mil anos um objeto de mais de três quilômetros de diâmetro teria gerado uma tsunami de quase 200 metros de altura.
Na região há rocha esmagada semelhante a de um choque por asteróide. Imagine o que aconteceu com o clima global e quanta água se evaporou e caiu como chuva.
Assim, para o dilúvio existem fatos relacionados a mitos. Basta saber o que é um e o que é o outro.
Sigamos na sequência dos idiomas:
Há cerca de 3 mil línguas espalhadas pelos quatro cantos do mundo.
Essas, mais outros milhares já esquecidas que deixaram algum tipo de registro escrito, foram agrupadas em famílias conforme segue Biblioteca entre livors, ano I n 4):
Nostráltico - semíticos, egípcio, bérbre, georgiano e dravidico;
Euro asiático - indo europeu, altaico, urálico, coreanojaponês, ainu...)
deno - caucasiano e sino caucasiano (etrusco, basco,sino-tibetano)
ameríndio (sul ou norte americano)
indo -pacífico ( papua , tasmaniano)
australiano
nilo saariano
Áustrico
Koisan
niger kordofaniano
Hoje aceita-se que a questão da variabilidade de idiomas está centrada na substituição, ou seja grupos poderosos (uma elite) se impõe de forma que os demais adotam a sua língua. O fenômeno da hierarquização surge após a pré-história e este fenômeno se dá após este período.
Os mecanismos de aparecimeno de uma língua são:
colonização de território desabitado - migrações humanas após a última glaciação.
mecanismos de divergência - cocorre em Papua, sendo que cada grupo fala um idioma.
mecanismos de convergência - relacionar um idioma com outro.
substituição - ocorreu no sul da China com a dominação do Império Chinês. a agrigultura parece ter sido sua principal causa.
A história da língua mãe tem como paralelo a da Eva primordial, uma vez que humanos tem aparelho fonador e, portanto, estão adaptados a falar, assim como os neanderthais.
Entretanto é uma hipórtese audaciosa, pois não sabemos se os humanos de a 150 mil anos falavam de fato (palavras - sujeito, predicado, verbo, complementos, dentre outros elementos linguísticos) ou emitiam sons equivalentes a uma ideia.
Resumindo, o que se pode fazer na questão dos idiomas é especular, uma vez que línguas pré-históricas não deixaram traços.
Quanto a babel, há uma história parecida à da Torre de Babel na Mitologia suméria chamada Enmerkar e o Senhor de Aratta, na qual os dois deuses rivais, Enki e Enlil acabam por confundir as línguas de toda a humanidade como efeito colateral da sua discussão.
Logo, mais uma vez, a bíblia "chupou" este mito de outras culturas.
Quanto a Jesus, primeiro há que se saber se a personagem realmente existiu ou se não se trata de mais uma bricolagem de personagens existentes a sua suposta época.
As evidências de que esta figura tenha existido somente existe nos evangelhos.
Quanto as evidências extra-evangelhos... são duvidosas e parecem ter sido adulteradas.
A história de Jerusalém no período de Cristo foi escrita por Flávio Josefo, que viveu entre os anos 37 e 95 d.C. Josefo, assim como os historiadores romanos Tácito (116 d.C.) e Suetônio (120 d.C.), menciona um personagem chamado Cristo, líder de uma rebelião e criador de uma seita, que teria sido morto pelos romanos.
Ocorre que os pesquisadores não entram em consenso sobre a autenticidade dos textos deixados por esses três autores.
Desde o século XVII, acredita-se que as menções a Jesus podem ter sido incluídas nos textos depois da morte dos escribas, justamente para reforçar a crença no Cristianismo.
Os manuscritos do Mar Morto, uma coleção de centenas de textos da época descobertos em 1947, não fazem nenhuma referência a Cristo, e isso também alimenta o argumento das falsificações.
Segundo L. Gordon Rylands, Did Jesus Ever Live?, os escritores do Talmud não tinham conhecimento sobre Jesus, exceto aquele a partir dos evangelhos.
Eles o confundiram com dois homens diferentes. Um desses, Jesus Ben Pandira, conhecido como milagroso, teria sido apedrejado até a morte e então pendurado em uma árvore nas vésperas da Páscoa (dos Judeus) no reinado de Alexandre Janeu (106-79 AC) em Jerusalém.
O outro, Jesus Ben Stada, cuja data é incerta, mas que pode ter vivido no primeiro terço do segundo século da era cristã, foi também apedrejado e enforcado na véspera da páscoa, mas em Lydda.
Mas há o lado de verdade nessa história.
Em 1962, arqueólogos encontraram uma inscrição comprovando Pôncio Pilatos.
Em 1968, em Jerusalém, foi encontrada pela primeira vez a prova de que a crucificação era mesmo um método de tortura e morte usado na época pelos romanos.
Há ainda duas peças históricas que poderiam comprovar cientificamente a existência de Cristo, mas cuja autenticidade – ou mesmo falsificação – jamais foi comprovada com 100% de certeza. A primeira é o Santo Sudário.
A segunda é o possível ossário de Tiago, um dos irmãos (ou primos) de Jesus, que também foi apóstolo. A urna de calcário foi descoberta em 2002, por um estudioso francês, em poder de um comerciante israelense que teria comprado o artefato em 1970, num antiquário de Jerusalém. Na urna, havia uma inscrição em aramaico, a língua falada por Cristo: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. A datação mostrou que o artefato era do século I d.C.
Nada se conclui, portanto, acerca de Jesus, pelo menos por enquanto, uma vez que muitos judeus foram crucificados por Roma e Yeshua era um nome comum.
[E a maior de todas as evidências da existência de Adão e Eva terem existido está no fato de Jesus ter se referido ao Gênesis como relato histórico]
Isto é uma falácia, uma vez que como ser humano que era, na época em que vivia, Jesus não possuia o conhecimento científico que temos hoje.
Também porque o Novo Testamento foi escrito muito depois de sua suposta morte, o que, em tese, invalida totalmente a afirmativa dele ter dito tal coisa.
Concluíndo, o fato de na bíblia haver verdades, não significa que tudo é verdade. Isto é a falácia da parte pelo todo.
Há que se saber filtrar o que é mito do que é real.
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